Desde 1976, o Ébola causou a morte de pelo menos 1.200 pessoas, dos 1.850 casos detectados. Os surtos mais fortes registaram-se na República Democrática do Congo, em 1976 (318 casos), 1995 (315 casos) e 2007 (264 casos), no Sudão, em 1976 (284), e no Uganda, em 2000 (425 casos).
No surto que ocorre em 2014, com foco na Libéria, Serra Leoa e Guiné-Conacri, o vírus já infetou mais de 10 mil pessoas, tendo sido responsável pela morte de cerca de cinco mil.
O Ébola – nome do rio na República Democrática do Congo onde o vírus foi detectado pela primeira vez, em 1976, ainda aquele país se chamava Zaire – transmite-se por contacto direto com o sangue, fluidos corporais e tecidos de sujeitos infectados, provocando febres hemorrágicas que podem ser fatais.
Após um período de incubação de entre dois e 21 dias, os infectados sofrem um brusco aumento da temperatura, acompanhado por fadiga intensa, dores musculares, dores de cabeça e dores de garganta. Seguem-se vómitos, diarreias, erupções cutâneas, desidratação, insuficiência renal e hepática e hemorragias internas e externas.