Um médico italiano que foi contaminado com Ébola na Serra Leoa foi curado do vírus através de um tratamento experimental, anunciaram os meios de comunicação italianos.
O médico de 50 anos natural da Sicília, cuja identidade não foi revelada, está em isolamento desde meados de novembro no instituto Spallanzani, em Roma. Há dez dias, os médicos que o assistem afirmaram que já conseguia respirar, andar e comer sozinho.
Está marcada para esta sexta-feira uma conferência de imprensa na qual deverá ser anunciado que vai sair do isolamento e completar a convalescença na clínica em que está internado, especializada em doenças infecciosas.
O clínico estava ao serviço da instituição italiana Emergency, na Serra Leoa, quando contraiu a doença.
A enfermeira britânica Pauline Cafferkey, que contraiu também o vírus quando trabalhava como voluntária na Serra Leoa, está igualmente a ser tratada em Londres com um medicamento anti-viral experimental e plasma sanguíneo de um sobrevivente do vírus.
Em Outubro, a enfermeira espanhola Teresa Romero, a primeira pessoa infectada com o vírus do Ébola fora de África, foi considerada curada do vírus, depois de o seu estado de saúde ter sido considerado “muito grave”..
Teresa Romero foi infectada enquanto tratava o médico e missionário Manuel Garcia Viejo, de 69 anos, director médico do Hospital San Juan de Dios em Lunsar, na Serra Leoa, transferido para uma unidade hospitalar espanhola, onde viria a falecer.
Mais de 20.000 pessoas foram infetadas com o vírus Ébola nos três países da África Ocidental mais afetados e 7.890 morreram, segundo o balanço mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado na quarta-feira
/Lusa
Epidemia de Ébola
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