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Em fase de regresso às aulas, pais mostram preferência pelo ensino público e abordam o impacto da inteligência artificial nas escolas.
Os pais dos alunos portugueses preferem a escola pública, o ensino presencial e identificam as três maiores dificuldades para os seus filhos no percurso escolar.
O estudo da Escolha do Consumidor foi focado nas tendências de consumo e nas ideias dos encarregados de educação nesta fase de regresso às aulas.
Os pais indicam que o principal problema para os alunos é a falta de motivação (26% dos inquiridos); é uma percentagem quase igual à dificuldade de concentração (25,6%). A terceira maior dificuldade identificada é a sobrecarga de trabalhos da escola (23%).
Mais atrás aparecem: falta de apoio individualizado (16%), limitações no acesso a recursos tecnológicos (8%) e, em percentagens de apenas 1%, turmas demasiado numerosas, falta de professores, desajuste entre o ensino e as exigências do mercado de trabalho, e questões ligadas à qualidade do corpo docente.
Precisamente para os professores, a principal dificuldade é a motivação e o comportamento dos alunos em sala de aula (31%). A gestão da carga de trabalho surge logo depois (27%), com a falta de recursos a representar ainda outra barreira significativa (18%).
A adaptação tecnológica aparece em 15% das respostas, enquanto 9% dos pais destacam a importância da formação contínua.
Os encarregados de educação preferem a escola pública: 79% das respostas. A escola privada é a opção de 17% dos entrevistados e a escola cooperativa é preferida por 4%.
Outra preferência é o ensino presencial (82%), bem acima do modelo híbrido (14%) e dos 4% do ensino totalmente online.
O estudo, enviado ao ZAP, também abordou o impacto do uso da tecnologia e Inteligência Artificial no ensino: 13% dizem que é muito positivo, 45% acham que é positivo, 23% avisam que pode ter um efeito negativo, 19% ficam neutros.
Em relação ao futuro do ensino em Portugal, os inquiridos estão otimistas: 55% estão, ou otimistas (35%), ou muito otimistas (20%). 24% assumem posição neutra, 17% estão pessimistas e 3% muito pessimistas.
