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Análises a doente internada no Porto deram negativo para Ébola

Tulane Publications / Flickr

As análises ao doente que domingo deu entrada no Hospital de S. João, no Porto, com suspeita de ter contraído o vírus Ébola deram resultado negativo, anunciou hoje esta unidade hospitalar.

O doente tinha-se descolado até ao Hospital de S. João pelos seus próprios meios, enviado por uma unidade de saúde privada. O paciente, que tinha chegado recentemente de um país africano com casos de Ébola, ficou internado por precaução, uma vez que apresentava “critérios de caso suspeito de Doença por Vírus Ébola (DVE)”, de acordo com o comunicado inicial do Hospital de S. João.

Contudo, as análises realizadas no Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, em Lisboa, deram resultado negativo para a doença. Este foi o primeiro caso em Portugal de um doente internado numa unidade hospitalar com suspeitas de estar infetado com Ébola.

O Hospital de São João, no Porto, o Curry Cabral e o Dona Estefânia, em Lisboa, são, em Portugal, os hospitais de referência definidos para atender estes casos.

As autoridades sanitárias norte-americanas confirmaram domingo o primeiro caso de contágio de Ébola nos Estados Unidos, de uma enfermeira que tratou um liberiano doente num hospital do Texas.

A enfermeira trabalhava no centro hospitalar Texas Health Presbyterian, de Dallas, onde foi tratado o liberiano Thomas Eric Duncan, internado a 28 de setembro e que veio a falecer a 4 de outubro.

Trata-se do segundo caso de contaminação fora continente africano, depois de Teresa Romero, uma auxiliar de enfermagem de 44 anos ter sido infetada ao tratar um missionário que morreu depois de ter sido repatriado da Serra Leoa para Espanha.

O número de mortos devido ao surto epidémico de Ébola surgido na África Ocidental no final do ano passado ultrapassou os 4.000, segundo o mais recente balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS).

De acordo com um relatório da OMS, datado da passada sexta-feira, estão confirmados 8399 casos de provável contágio pelo Ébola em sete países (Guiné-Conacri, Libéria, Serra Leoa, Nigéria, Senegal, Espanha e Estados Unidos), dos quais resultaram 4.033 mortes.

/Lusa

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