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De Marco Paulo a Liam Payne. 24 personalidades que nos deixaram em 2024

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No dia 7 de janeiro, acordámos com a notícia da morte de Franz Beckenbauer. Este domingo, faleceu Jimmy Carter. Este ano, perdemos dezenas de personalidades conhecidas no mundo inteiro. Recorde algumas.

Em 2024, alguns nomes incontornáveis da política internacional partiram.

Entre eles, Jimmy Carter, antigo presidente dos EUA e Nobel da Paz, deixou-nos esta semana. Governou um só mandato, mas tornou-se um ativista pelos direitos humanos e um dos Acordos de Camp David que, em 1979, conduziram à assinatura do tratado de paz israelo-palestiniano.

Tinha 100 anos, mas houve quem partisse mais cedo, como é o caso de Alexei Navalny, político russo que encabeçava a principal faceta da oposição a Putin. Faleceu na Sibéria, onde estava preso por “extremismo”.

Por cá, na política perderam-se nomes como Joana Marques Vidal, a primeira mulher a liderar a Procuradoria-Geral da República, que faleceu em julho no Porto.

Também figuras políticas, símbolos da democracia portuguesa, perdemos Celeste Caeiro, a mulher que entregou cravos no dia 25 de abril de 1974 e eternizou para sempre a alcunha da revolução, e Almada Contreiras, oficial da Marinha que participou no 25 de abril e indicou “Grândola, Vila Morena” como senha.

No desporto, Franz Beckenbauer, “der Kaiser”, faleceu em janeiro. O jogador alemão venceu três Taças dos Campeões Europeus, o Mundial de 1974 e as Bolas de Ouro de 1972 e 1976. Também o antigo treinador do Benfica, Sven-Göran Eriksson, faleceu vítima de um cancro este ano.

Portugal também perdeu figuras incontornáveis do desporto, entre as quais o treinador Artur Jorge, primeiro a ser campeão europeu pelo FC Porto, e o presidente do Comité Olímpico português, José Manuel Constantino.

Despedimo-nos ainda do icónico capitão do Sporting Manuel Fernandes, e de Minervino Pietra, antigo lateral direito do Benfica.

Rebecca Cheptegei era a atleta do Uganda que participou nos Jogos Olímpicos de 2024 e cuja trágica morte chocou o mundo: foi incendiada por um namorado que a regou de gasolina.

Já o antigo jogador de futebol americano O. J. Simpson foi um dos rostos mais icónicos do século, por ter sido absolvido da acusação de duplo homicídio num dos julgamentos mais mediáticos da história dos EUA. Faleceu em abril.

Já os fãs de cinema devem recordar-se do falecimento de António Pedro Vasconcelos, realizador de, entre outros ícones, O Lugar do Morto e Jaime.

A atriz Maggie Smith, rosto icónico de Harry Potter ou Downtown Abbey, foi outra grande perda para o cinema internacional, a par do também inconfundível James Earl Jones, que em vez da cara, deu voz às personagens Darth Vader, de Star Wars, e Mufasa, do Rei Leão.

O “sex symbol” francês Alain Delon foi outra personalidade que marcou o obituário de 2024. Deve recordar-se do ator no memorável “Plein soleil” (1960).

A lieratura portuguesa ficou marcada pela morte de Nuno Júdice, ensaísta e poeta que tinha 74 anos. No jornalismo, recorda-se decerto de Pedro Cruz, um dos primeiros portugueses a cobrir a guerra da Ucrânia, que partiu cedo, vítima de cancro, aos 53 anos.

Na ciência, o pai da “Partícula de Deus”, Peter Higgs, Nobel da Física, morreu aos 94 anos. Foi o primeiro a porpor a existência do Bosão de Higgs, partícula fundamental da física.

Já na música, a morte do produtor Quincy Jones, responsável pela publicação do álbum mais vendido da história, Thriller, de Michael Jackson, abalou o mundo. Ainda no panorama internacional, Liam Payne foi uma das mortes mais mediáticas do ano. O cantor de One Direction tinha 31 anos e caiu de uma janela.

Por cá, perdemos dois ícones. Marco Paulo, que lutava há vários anos contra o cancro, considerado o “rei” da música romântica em Portugal, morreu a 24 de outubro, aos 79 anos.

O cantor Fausto Borlado Dias, autor do incónico álbum “Por Este Rio Acima” (1982), um símbolo da portugalidade, também nos deixou, aos 75 anos.

Foi um ano repleto de partidas, e destas é capaz de recordar-se. Certamente estas figuras marcarão para sempre a história de Portugal e do mundo. Certamente também, lembrar-se-á de outras mortes, igualmente impactantes.

Lembrámos-lhe 24, com as quais partimos mais vazios para 2025.

ZAP //

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