Brais Lorenzo / EPA
Incêndio em Ourense, Espanha
Vaga de calor e onda de incêndios não abrandam. Castela e Leão é a zona mais problemática, sobretudo em Zamora.
“Tudo a arder”. O resumo da TVE define o que está a acontecer em Espanha, que atravessa uma situação mais delicada do que Portugal, no que diz respeito a incêndios.
No geral, o sul da Europa está a passar por um Verão complicado, certamente um dos piores deste século. Espanha é o país com o cenário mais dramático.
O país vizinho já vai na terceira semana seguida de alerta por causa da onda de calor, com incêndios florestais que parecem não ter fim.
Espanha está a atravessar uma das piores vagas de incêndios das últimas décadas, avisa a SIC Notícias.
Há diversas vítimas mortais, milhares de pessoas já fugiram de casa, sobretudo em Castela e Leão, a zona mais preocupante – essencialmente em Zamora.
O exército espanhol já foi chamado para ajudar os bombeiros no combate aos incêndios. O Governo pede (novos) reforços à União Europeia, os espanhóis recebem alertas no telemóvel para não sair de casa.
As regiões de Castela e Leão, Galiza, Astúrias e Extremadura são os principais focos. Em Castela e Leão, ao início deste domingo havia mais de 20 incêndios activos em Zamora, León, Salamanca e Ávila.
Na Galiza eram 14 os fogos activos. O Euronews, que refere estes “níveis alarmantes” em muitas comunidades autónomas, destaca o maior incêndio de sempre na Galiza: em Chandrexa de Queixa e Vilariño, onde já arderam mais de 16 mil hectares.
Em toda a Espanha, já arderam mais de 150 mil hectares. É como se tivesse ardido toda a cidade de Londres, compara a agência Reuters – Londres tem cerca de 157 mil hectares.
Pedro Sánchez foi a Ourense e León, duas das zonas mais afectadas pelas chamas. O ligação de comboio de alta velocidade entre Madrid e Galiza está cortada.
