A CDU revelou-se satisfeita com a suposta perda de maioria absoluta da coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP), desvalorizando o facto de surgir nas sondagens atrás do Bloco de Esquerda, na sua sede de candidatura, em Lisboa.
“Valeu a pena a luta do nosso povo, dos trabalhadores, da juventude, dos reformados que deixaram bem clara uma derrota eleitoral da coligação PSD/CDS que, independentemente das projeções, perderá a sua maioria absoluta”, disse o membro da comissão política do comité central do PCP Paulo Raimundo.
Relativamente ao facto de o BE poder vir a crescer em termos de votação, o responsável comunista limitou-se a frisar as “possibilidades reais de progressão do resultado eleitoral da CDU”.
Confrontado pela Agência Lusa com o facto de os partidos do executivo poderem ganhar o ato eleitoral e isso significar o triunfo daquilo a que os elementos da coligação que junta PCP e “Os Verdes” designam por “política de direita, Paulo Raimundo salientou a limitação do “espaço” de Passos Coelho e Paulo Portas.
“Eles ficam com menos espaço para continuarem, sem maioria absoluta. Sozinhos não têm condições para o fazer e é preciso alguém para o fazer. É preciso alguém que lhe dê esse auxílio e, da nossa parte, não o terão. Não podem fazê-lo sozinhos e, portanto, dificulta-os”, afirmou.
PSD/CDS perderam governabilidade – a não ser que “haja entorse”
O membro do comité central do PCP, Francisco Lopes, afirma que os resultados eleitorais significam uma grande derrota da coligação governamental por ir perder a maioria absoluta.
Em declaração na sede da candidatura, no centro de trabalho comunista Vitória, em Lisboa, o dirigente deu também pouca importância ao facto de o Bloco de Esquerda poder vir a ultrapassar a CDU em votação e em mandatos.
No espaço do centro de trabalho Vitória, gritou-se “CDU”, na altura das projeções, mas o estado de espírito geral é de pouca ou nenhuma animação.
Jerónimo destaca forte castigo a PSD/CDS e diz que PS tem condições para governar
O líder da CDU, Jerónimo de Sousa, sublinhou hoje que a homóloga Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) foi “fortemente” castigada pelo povo português nas eleições e defendeu que o PS tem condições para formar Governo.
“O resultado de PSD e CDS, independentemente de ter sido a coligação mais votada, expressa uma clara condenação face aos quatro anos de governo”, afirmou Jerónimo de Sousa, na sede da candidatura, em Lisboa, enaltecendo a “luta e o combate trabalhadores, do povo e da CDU”.
“Seria intolerável que o Presidente da República quisesse dar posse ao Governo contra a vontade do povo português”, disse Jerónimo de Sousa.
O líder da CDU diz-se disponível para deixar passar um orçamento do PS, ainda que ache que “são os conteúdos desse orçamento que determinarão a posição do grupo parlamentar do PCP”.
/Lusa
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Há que viver com o mal dos outros.
Quanto pior melhor.
Continua a usar palas nos olhos, só vê numa direcção, o que dá muito jeito.
o PCP vai resistindo e caindo até ao estertor final, sem conseguir ver o que lhe está a acontecer. O Jerónimo de Sousa atingiu o limite de Peter, façam-lhe o favor de o mandar gozar a reforma e arranjem alguém que pelo menos consiga pensar um bocadinho fora da caixa
Nunca perdem, aliás ganham sempre. Desta vez foram eles que “evitaram a maioria absoluta” da coligação!
Observo e interrogo-me pela presença de tantos ‘netos’ no décor… Entretanto
o partido das “angélicas” (actrizes da ribalta), anti euro, tratado orçamental, anti nato, anti união europeia, a favor da nacionalização de tudo e mais qualquer coisa, consegue arrebanhar meio milhão de votos!!!
Para os camaradas os outros são sempre os derrotados e eles sempre vitoriosos.
Para eles 80 e tal por cento dos votantes são a reacção e os que votaram no PCP são o Povo!!!! Ditadores disfarçados de democratas até que um dia consigam o poder!!!
Só posso dizer uma coisa, se calhar se fizesse como o BE que pôs alguém novo a frente do partido talvez tivesse melhores resultados, e antes de mais e que chocalhem não não sou do ps nem do psd
Esta comunada que vão caindo aos poucos procuram sempre encobrir a sua desgraça com as vitórias ainda que mais pequenas dos outros e note-se que estes partiditos de extrema-esquerda arranjam sempre argumentos para com poucos votos ganharem sempre.
Quando ontem ouvi as declarações do Jerónimo pensei que o PCP tinha ganho as eleições. Afinal já só é a quarta ou quinta força política. É sempre a descer, camarada! De vitória virtual em vitória virtual até ao descalabro total.