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Sétimo arguido do caso Sócrates é uma mulher

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José Goulão / Flickr

O ex-primeiro-Ministro português José Sócrates

Foi constituído mais um arguido no âmbito da “Operação Marquês”. A mulher de Carlos Santos Silva, Inês Pontes do Rosário, estará também implicada no caso que mantém José Sócrates em prisão preventiva.

A notícia é avançada pelo jornal Expresso que aponta que, para já, não são conhecidos os crimes que são imputados a Inês Pontes do Rosário.

A esposa do amigo de José Sócrates, considerado “testa-de-ferro” do ex-primeiro-ministro pelo Ministério Público, terá sido constituída arguida no seguimento do interrogatório feito ao vice-presidente do Grupo Lena, Joaquim Barroca Rodrigues.

Também este dirigente do Grupo Lena foi constituído arguido no caso, tendo ficado sujeito a prisão preventiva, no imediato, mas devendo esta passar a prisão domiciliária com pulseira electrónica logo que termine o seu interrogatório.

Joaquim Barroca Rodrigues é acusado dos crimes de corrupção activa, branqueamento de capitais e fraude fiscal agravada.

Neste momento, a Operação Marquês tem sete arguidos: José Sócrates, o empresário Carlos Santos Silva e a sua esposa Inês Pontes do Rosário, o administrador da farmacêutica Octapharma, Paulo Lalanda Castro, o vice-presidente do Grupo Lena, Joaquim Barroca Rodrigues, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e o motorista João Perna.

ZAP

4 Comments

  1. A imprensa já havia referido (fugas do processo) existência de empresas como entidades corruptoras! E não havia responsáveis? Ora, de entidade abstrata o processo passa a contar com “novo nomeado” e… Aguarde-se pela solidez da formalização…
    As procissões parecem ter terminado no adro, de onde era suposto não ter saído nunca, exceptuando alguns devotos mesmo que a coberto de movimentos cívicos aparentemente de certo direito popular… Do “povo” que se presta.

    • Estou desculpado… Não vejo o ‘big brother’… Mas aquilo, no dia em que foi, foi só para entreter alguns, aparecer na TV, porque sabem ao que o ‘povo’ se presta. – Vale que a justiça democrática tem prazo alargado por 3 meses e até um ano para formalizar o que é devido aos réus e representantes.

  2. “terá sido constituída arguida no seguimento do interrogatório feito ao vice-presidente do Grupo Lena”, no tempo da PIDE era assim. Não há dúvida voltamos a um estado policial

    • Conhecer a ‘responsabilidade’ dos media nas sociedades democráticas não é obrigatório, tão pouco o que teoriza o marketing político sobre o que ao ‘povo’ desperta… Maneirismos de ‘Estado policial’ é comparar perfume com brilhantina, e isso é outra coisa!
      Assim como não fui em cortejos ou procissões ao adro, não serei toldado pela pretensiosa carga de uma qualquer alcunha, e palas, só as usa quem quer, o que não é o caso dos onagros.

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