Luís Marques Mendes afirmou que a reação de António Costa às declarações do presidente da Endesa sobre a subida da fatura de energia se tratou de “um ataque inaceitável”, frisando que “o primeiro-ministro sempre gostou de atacar grandes empresas”.
Na semana passada, o presidente da Endesa, Nuno Ribeiro da Silva, falou de um aumento de 40% na fatura da energia, gerando reações por parte de outras empresas do setor e do Governo, com o Executivo a determinar em despacho que o secretário de Estado, João Galamba, passaria a verificar as faturas daquela fornecedora.
“Ele não é um político, é um gestor. Passar a imagem de que o Governo é o culpado da subida da energia não é justo”, indicou o comentador sobre a atitude de Nuno Ribeiro da Silva. “Não mentiu, mas exagerou. E o que é exagerado é contraproducente”, referiu no domingo, durante o seu comentário semanal, na SIC.
Contudo, a resposta de Costa “ainda foi pior”, porque foi “um ataque inaceitável” a uma empresa particular e ao seu presidente. “O primeiro-ministro sempre gostou de atacar grandes empresas”, disse, apontando: já atacou a Altice, a EDP e a Galp.
Na sua opinião, o despacho do primeiro-ministro é “terrivelmente autoritário”, como quem diz: “Ou se portam bem ou não prestam mais serviço ao Estado”. Além disso, é “um atestado de menoridade a Galamba”, indicou, sublinhando: “agora, temos os Secretários de Estado transformados em “mangas de alpaca””.
Marques Mendes criticou o novo estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), afirmando que é uma “completa desilusão”, porque na lei que veio a público, “é tudo muito vago, genérico” e “sem respostas concretas aos problemas concretos”. “Ao fim de sete anos de Governo esperavam-se medidas concretas”, realçou.
Segundo o comentador, as pessoas querem saber como se vai resolver o problema dos médicos que saem para o sector privado, como vão tornar mais atrativas as carreiras desses profissionais para dedicação plena ao SNS e “a reposta é zero”.
Quando o caos nas urgências começou, há dois meses, o Executivo “veio dizer que ia criar um plano de contingência e uma comissão de acompanhamento” e dois meses depois se está “na mesma ou pior”, notou, acrescentando: “mantém-se o caos nas urgências e ainda temos a incapacidade do Governo para resolver o problema”.
A única novidade deste estatuto, continuou, é criar uma comissão executiva para o SNS. “É uma arma de dois gumes e que muito provavelmente vai dar asneira”, disse, referindo que se o escolhido para presidir àquela comissão for forte, independente e credível, “vamos ter um choque com a ministra da Saúde”, mas que caso não o seja, então “é mais burocracia apenas”.
Relativamente ao plano português de poupança de energia, que será apresentado em setembro, disse que a situação portuguesa é singular: importamos mais da Nigéria, dos Estados Unidos (EUA), do Brasil e do Azerbaijão, sendo “alguns destes países politicamente instáveis”.
Num outro quadro mostrou que Portugal depende 44% do petróleo, 29% das renováveis, 24% do gás natural e 3% do carvão – o 11º país da União Europeia (UE) mais dependente da importação de energia.
Já em relação ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), considerou que não está atrasado nas contratualizações, mas que nos pagamentos talvez estejam, explicando que a bazuca representa 16,6 mil milhões de euros e que estão ainda por atribuir 10 mil milhões. Dos 6,5 mil milhões já aprovados, foram pagos 750 milhões.
Para o comentador, o mais preocupante é que 90% do que já foi pago foi para o Estado e apenas 10% para o sector privado.
Sobre os casos de abuso na Igreja, referiu que foram duas semanas muito negativas para a imagem da Igreja e que o facto de o Papa receber o cardeal, “por causa desta matéria, significa que a situação é grave”.
Sobre a eventual resignação de D. Manuel Clemente, que não foi confirmada nem desmentida, “se a pediu, não é motivo de crítica, só pode ter elogio, porque prova que assume a responsabilidade, é pessoa de carácter e não faz como muitos ministros que se agarram ao lugar”.
Defendeu ainda que a Igreja Católica só tem um caminho para inverter a imagem negativa e voltar a ganhar credibilidade, que passam por “não esconder nada, não desvalorizar a situação e incentivar o mais possível a investigação”.
A ministra do SNS já se demitiu? Nunca mais a vi nas televisões! Ou está a tirar algum curso rápido de medicina e/ou de gestão?
Alguém a deve ter levado para casa! Ou não era ela a ministra mais popular?
Que ministra?!! Então o SNS não é gerido pelo secretário de estado?!
Oh… mais um advogado com pena da Endesa!…
O pequeninho com pena de quem quer roubar os consumidores…
“Roubar os consumidores”?! Quem está a roubar os consumidores é o governo, se não vejamos:
– Quando o petróleo baixou em 2016 o governo criou o adicional ao ISP para compensar está baixa de receita, e que seria temporário; entretanto o petróleo subiu para preços normais e esse adicional ao ISP continuou igual. Hoje, com preços elevadíssimos o governo baixa-o um “poucaxinho”….
– Com a inflação em níveis recordes o governo não compensa os mais necessitados, preferindo ter receita extra…
Queres mais? Pequenino és tu e o governo, que diz que está tudo bem… Aliás, vocês não são pequeninos; são mesmo é anões.
Os comentários do “Eu!” nunca se enquadram… são confusos as hell.
Marques mendes, parece estar a representar Os interesses instalados neste país, enfim a sic passa horas com o mesmo comentador, filiado num partido, logo pouco isento, quer-se parecer a Marcelo mas falta-lhe originalidade , carisma e acima de tudo ser isento. passa o tempo a destruir. O país contigo o país já tinha fechado para demolição, o povo estava seco.
Ó Daniel, estás um bocadinho distraído… Todos os comentadores que aparecem nas televisões são afiliados ou simpatizantes de partidos políticos. Este, ao menos, não faz as figuras tristes com que o presidente Marcelo nos brinda quase todas as semanas. E sim, diz a verdade. Se calhar preferias o Louçã…
O MM dizer que sna é uma completa desilusão, é um dos sinais da enorme ignorância do MM, é o sinal de que se Severino do Pacote de 80€ que os telespectadores tem de Pagar religiosamente á operadora para assistir a besteiras, depois de o ouvir, mesmo sabendo que é um pau mandado do PSD, não tem a mínima noção do que era o SNS,e do que agora é, defende os Médicos, uma Profissão criticada pelos meus bisavós, pelos meus Avós, por nós, e agora pelos meus filhos, essa classe profissional sim, deve ser criticada,nunca foi boa,agora está muito pior.
Tanta idiotice deve ser do sol a mais na cabeça… Arranja uma sombrinha.
Já agora, há uns botões no comando da TV que dão para mudar os canais…