/

António Costa “manifestamente” não se demite

4

SedeNacionalPartidoSocialista / Facebook

O secretário-geral do PS, António Costa

O secretário-geral do PS, António Costa

O secretário-geral do PS assumiu hoje a responsabilidade “pessoal” e “política” da derrota nas eleições, mas não apresentou a sua demissão do cargo e defendeu que compete à coligação PSD/CDS encontrar soluções de governabilidade.

“Manifestamente, não me vou demitir”, declarou o líder socialista, recebendo uma prolonga ovação.

“O PS não alcançou os objectivos eleitorais a que se propôs e eu assumo por inteiro a responsabilidade política e pessoal pelo resultado do Partido Socialista”, afirmou António Costa.

Compete à coligação PSD/CDS-PP formar Governo”, defendeu o secretário-geral do PS.

Costa salientou que ninguém conte com os socialistas para serem “maioria do contra”, gerando ingovernabilidade, mas exigiu virar a página da austeridade.

“Os resultados eleitorais, os que são conhecidos, demonstram que o PS teve menos votos e não é o partido parlamentar com mais mandatos”, acrescentou o antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

Cabe assim à força vencedora, a Coligação PSD/CDS, “o ónus de criar condições para governar”, defendeu o secretário-geral do PS.

“Mas a coligação tem de perceber que há um novo quadro e que não pode continuar a governar como se nada tivesse acontecido”, acrescentou Costa.

Nós não inviabilizamos governo, sem termos um governo para viabilizar”, disse.

“Mas que ninguém que conte connosco para sermos só uma maioria do contra”, afirmou António Costa.

ZAP / Lusa

4 Comments

  1. Claro que não me demito, isto é tão bom e também quero ir para o governo, pois a gamela é grande.

    PS: Eu não perdi as eleições, eles é que perderam a maioria..

    E são este sque querem ser sérios….

  2. Pois como é que é possível acreditar pelo menos em certos políticos! Ele entendeu que Seguro não tinha condições com uma vitória pequenina mas agora já entende ter ele condições com uma grande derrota, tudo correu mal no PS logo a começar por não assumirem as responsabilidades maiores pela vinda da troika e suas consequências, depois serviu-se de toda aquela máquina ferrugenta responsável pela situação a acompanhá-lo na sua campanha e agora por ultimo parece já transparecer não haver sangue novo no PS capaz de inverter a situação e limitarem-se a aceitar o derrotado, por este caminhar o PS vai-se dissolvendo aos poucos e caindo nas mãos da extrema-esquerda com artistas mais hábeis em promessas fantasiosas.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.