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PS apresenta projeto de programa com 21 causas e um desafio

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José Coelho / Lusa

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O projeto de programa eleitoral do PS, apresentado esta quarta-feira, tem “21 causas” organizadas por cinco pilares, desde a valorização do território até à redução das desigualdades, assumindo como desafio a criação de um Estado “forte e moderno”.

De acordo com o guião do programa, ao qual a agência Lusa teve acesso, os cinco pilares são dedicados às pessoas, à valorização do território, à prioridade à inovação, à coesão e combate às desigualdades e a “um Portugal global“.

O projeto de programa assume como desafio para o Estado “a melhoria da qualidade da democracia, uma governação diferente”, garantir a defesa num território alargado, segurança interna e política criminal, a agilização da justiça, a simplificação e digitalização da administração, a regulação eficaz dos mercados, a valorização das regiões autónomas e a descentralização como base da reforma do Estado.

Apesar de o programa ser hoje apreciado em Comissão Política do PS e no domingo em Comissão Nacional deste partido, no calendário estabelecido poderão ser enviadas propostas e sugestões por militantes e cidadãos independentes até 29 de maio.

No período entre 25 e 29 de maio, de acordo com o guião ao qual a agência Lusa teve acesso, os socialistas ainda procederão “ao lançamento e votação pelos cidadãos no âmbito do programa participativo”.

A aprovação final do programa eleitoral acontecerá a 6 de junho, durante a Convenção Nacional do PS.

Segundo o coordenador do processo de elaboração do projeto de programa e coordenador do Gabinete de Estudos do PS, João Tiago Silveira, o documento distingue-se das práticas do passado “por conter uma calendarização de medidas concretas e impacto estimado“, por ter sido “mais participado com temas que serão colocados brevemente à votação de militantes e cidadãos” e, ainda, por ser “mais claro ao ter sumários em linguagem clara, com comparação das medidas do PS com o que a coligação PSD/CDS fez no Governo”.

Financiamento plurianual ao Superior e mais 100 unidades de saúde familiar

O PS promete no seu projeto de programa eleitoral criar 100 novas unidades de saúde familiar em quatro anos e conceder um financiamento plurianual “estável” às instituições de Ensino Superior.

Na saúde, o PS apresenta como objetivo máximo “a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), repondo ao mesmo tempo “o equilíbrio no seu financiamento”.

Como compromisso, os socialistas pretendem criar 100 novas unidades de saúde familiar nos próximos quatro anos, o equivalente a “um médico de família para mais meio milhão de portugueses”.

No ponto dedicado às universidades e institutos politécnicos, o documento refere a intenção de um Governo socialista celebrar com estas instituições “um pacto de confiança, através de contratos para projetos institucionais com metas e objetivos”.

Por esta via, segundo os socialistas, pretende-se assegurar que as instituições de Ensino Superior possam realizar “projetos de longo prazo com garantia de financiamento estável num ciclo plurianual“.

Em matéria de combate ao insucesso escolar, no projeto de programa socialista prevê-se a diversificação da oferta formativa e a aposta no ensino profissional nas escolas públicas, em articulação com as empresas.

Para a educação de adultos e formação ao longo da vida, o PS quer criar “um programa de educação e formação de adultos assente na formação, reconhecimento e certificação de competências, tendo em conta as necessidades individuais dos formandos”.

/Lusa

1 Comment

  1. O querido Jorge Costa e caros do Bloco de Esquerda, sejam verdadeiros de uma vez por todas, não fantasiem a cabeça do Zé Povinho. Este já não vai em cantigas! Em tempos um ardina vendia um jornal e apregoava 1000 enganados, um cidadão comprava o jornal e ele apregoava 1001 enganados. Cada vez que vos ouvimos, lembramo-nos sempre dele! Só que no momento presente os enganados, meus caros, estão a diminuir porque se trata de uma geração nova e inteligente. Querem ver? Convido-vos a fazer este exercício:
    O Dr. Passos Coelho, nosso 1º Ministro, antes de ser eleito fez muitas promessas e alterou-as a seguir a ser eleito, Verdade?
    O Aléxis Tsípras 1º Ministro da Grécia, antes de ser eleito fez muitas promessas e alterou-as a seguir a ser eleito, verdade?
    Cores politicas diferentes, carateres diferentes. Um Português e outro Grego. Um serio, de carater e personalidade vincada, Português. O Grego, bem…relembro, a expressão bem portuguesa que alguns herdaram de antepassados, “Vejo-me Grego para entende”. Grego = Baralhado, Atrapalhado, etc…Sem caracter, sem verdade, com descrédito assumido.
    Mas, concluindo. Quer num caso quer no outro, alguém deixou alicerces movediços e nada disse a ninguém. Por isso eleitos, não fizeram nada do que prometeram.
    Está claro, António Costa? Que ousadia, meu caro no discurso! O António foi um dos construtores “sérios” dos alicerces que deixou ao nosso 1º Ministro Passos Coelho, porque não lhe contou toda a verdade?
    Caros do BE, adorava tanto escutar-vos agora, sobre a novela Aléxis Tsípras. Porque não falam? Ficam mal na fotografia? Quanto ao Podemos, correu mal? O Zé Povinho Português, vai reconhecer a forma habilidosa como os tentam ludibriar. Bem, Quer as meninas do BE como os seniores do PS. Meus Caros, será que ser sério na vida para vocês, é um problema? Confessem e digam, porque nós Zé Povinho, já vos fisgamos há muitos anos.
    O Ardinha Zé Povinho, faz a contagem todos os dias. Apesar de a redução de enganados ter vindo a reduzir, a verdade, é que o cansam. Sabem porquê? Porque Ele é Sério, Honesto, Humilde, Tem Caracter, Trabalha, Não é Mouco, É Inteligente, Sábio, Lutador. É PORTUGUÊS!
    Bem, adam à procura de, poder? Tacho? Não sabem fazer mais nada na vida? Enfim….Amigos, companheiros de Luta, não se deixem enrolar nem enganar. Os nossos filhos, netos se continuarmos a trabalhar com gente seria como estamos, serão felizes. Tenho a Certeza! A doença existiu e foi muito séria. Está praticamente curada, vamos fazer a recuperação juntos de um Portugal que se encontrava moribundo, ligado às máquinas. Não se deixem enrolar por estes artistas bem-falantes, que na verdade erros no FALADURA não lhe faltam!
    Agora falidos? Verdade?

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