Este domingo, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, falou à comunicação social para anunciar novas medidas.
Na tarde deste domingo, Eduardo Cabrita falou ao país para deixar um conjunto de recomendações e anunciar o reforço de algumas medidas que já estavam em cima da mesa.
O ministro da Administração Interna começou por adiantar que houve “uma reunião de avaliação da forma como estão a ser aplicadas as medidas abrangidas no âmbito da situação de alerta”, assegurando que o Governo faz “uma avaliação permanente”, em parceria com as forças de segurança, o SEF e a Proteção Civil.
Cabrita aproveitou para deixar algumas recomendações à população, apelando aos portugueses que “se coíbam de fazer todas as deslocações que não sejam necessárias”, para trabalhar, adquirir bens alimentares ou prestar cuidados a quem precise, como familiares ou amigos idosos.
Anunciou ainda que a limitação em 1/3 da capacidade dos restaurantes passa também a aplicar-se nas esplanadas. “Iremos ser exigentes no cumprimento dessas regras, garantindo o distanciamento social”.
O ministro anunciou que o Governo decidiu reduzir a dimensão admitida em eventos para o máximo de 100 pessoas, agradecendo a forma como a Igreja, o setor do desporto e da cultura aceitaram as limitações: “Façam as reuniões e os encontros estritamente necessários”, apelou.
Foi também proibido o consumo de bebidas alcoólicas na via pública, com exceção de esplanadas, e a partir de segunda-feira não haverá aulas de condução presenciais (teóricas e práticas) nem exames de condução.
Depois de ter sido confrontado pelos jornalistas com o facto de muitos cidadãos estrangeiros continuarem a passear em espaços públicos, Eduardo Cabrita referiu que o combate ao novo coronavírus é “uma batalha de todos os cidadãos” e que é por isso mesmo que estas medidas de contenção do número de pessoas autorizadas nos espaços são impostas, já que este é “um desafio global” e não apenas dos portugueses.
Em relação aos transportes públicos, o ministro sublinhou que o objetivo do Executivo não é impedir as pessoas de irem trabalhar. “Nós não queremos parar o país”, disse. Ainda assim, afirmou que já é visível “uma significativa redução da utilização de transportes públicos e tal irá provavelmente acentuar-se ainda mais amanhã com a interrupção letiva”.
A possibilidade do encerramento das fronteiras foi outras das perguntas com que Cabrita se viu confrontado. O ministro da Administração Interna adiantou que já falou com o ministro do Interior espanhol e clarificou que as medidas do Governo espanhol não fecham fronteiras, mas “impedem, sem justificação, quaisquer deslocações turísticas a Portugal”.
“A questão de articulação e coordenação de medidas de fronteira será ainda hoje objeto de discussão numa vídeoconferência entre o primeiro-ministro português e o presidente do governo de Espanha”, acrescentou Eduardo Cabrita.
Na segunda-feira haverá uma nova reunião entre ministros e comissários europeus. “Não vou aqui antecipar o diálogo entre os dois chefes de governo nem o que amanhã se irá discutir. Adotaremos as medidas adequadas.”
Este domingo, o boletim da Direção-Geral de Saúde (DGS) dá conta de 245 casos positivos de infeção por coronavírus em Portugal. São mais 76 casos do que os confirmados este sábado. Segundo as informações avançadas, há 281 casos a aguardar confirmação de resultados laboratoriais e 4.592 casos a serem vigiados pelas autoridades.
Há agora 14 cadeias de transmissão ativas, mais três do que no sábado. Desta vez, a região de Lisboa e Vale do Tejo concentra a maioria dos casos (116), mais 13 do que a região Norte. A região Centro e Algarve registam 10 casos e os Açores têm agora o primeiro doente infetado.
Coronavírus / Covid-19
-
20 Outubro, 2024 Descobertas mais provas de que a COVID longa é uma lesão cerebral
-
6 Outubro, 2024 A COVID-19 pode proteger-nos… da gripe
turistas e estrangeiros continuam entrando e saindo do pais como se nada estivesse acontecendo vai enganar outro a mim nao enganas
A notícia é sobre Portugal, não é sobre o Brasil!…
Está medida é que vai salvar os portugueses, impedir de beberem uma bejeca!!..
Estamos entregues à bicharada!…
O problema não está no bejeca… está nos amendoins que se partilham!
Outro!…
Em Portugal ninguém vai ser impedido de beber bejecas – muito menos os portugueses!!
Além disso, há por aí palermas cuja salvação é quase impossível…
Os portugueses vão continuar a poder beber bejecas. Não podem é acompanhar com amendoins nem com tremoços.