Não confie no Google Maps na Albânia

O caos neste país europeu também se reflecte no estado das estradas. Ter sentido de orientação e ouvir os locais é essencial.

A Albânia é um destino de férias adequado para quem procura beleza natural, cultura, história rica e preços acessíveis – comparando com muitos outros locais na Europa.

Há paisagens deslumbrantes, há um vasto património histórico, há hospitalidade evidente nos locais. Mas também há problemas para quem conduz neste país dos Balcãs.

As estradas não são das melhores. Pelo contrário. Teseo La Marca conta no Die Welt que passou por “quatro horas de buracos que parecem crateras de granadas”.

Chamar “asfalto irregular” é um elogio. Há pedras e ramos que até chegam ao corpo do condutor. “A tentação de desistir e voltar é grande”.

O especialista em viagens alerta: “Buracos e uma estrada mal sinalizada no Google Maps: é isto que deve esperar quando embarca numa viagem de carro pela Albânia”.

Por isso, a sua dica principal é mesmo essa: não confie no Google Maps. Se estiver a conduzir na Albânia, não.

O país saiu em 1990 de um regime comunista, quase sempre liderado por Enver Hoxha (e de um isolamento que durou décadas). Mas tem passado por instabilidade política, crises económicas, um caos interno. E ficaram famosos os esquemas de pirâmide financeiras, que originaram um colapso de milhões e milhões em 1997.

Voltando às estradas, há estradas com bom pavimento que nem sequer existem no Google Maps; os trilhos de mulas são por vezes assinalados como auto-estradas no Maps.

Para conduzir na Albânia, Teseo La Marca avisa que, para conduzir naquele país, não deve depender apenas de mapas digitais – convém ouvir os conselhos dos habitantes locais. E ter bom sentido de orientação ajuda.

Outra lição que o especialista deixa: carros caros são assunto delicado.

Há uma mistura evidente de Mercedes, BMW, Audi ou SUV de luxo, ao lado de carros velhos e desgastados nas estradas.

Num dos países mais pobres da Europa, ter carros de topo é uma prioridade porquê? “Olhe para as ruas. Precisa de carros grandes e robustos”, respondeu um jovem habitante local.

ZAP //

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