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Ministério Público também arrestou casa de Sócrates em Paris

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Fernando Veludo / Lusa

Além dos três apartamentos e da herdade no Alentejo, o Ministério Público também arrestou a casa de luxo em Paris onde o ex-primeiro-ministro viveu.

Segundo o Correio da Manhã, o Ministério Público arrestou a casa de luxo em Paris, adquirida por Carlos Santos Silva mas cujo real proprietário era José Sócrates, enquanto viveu na capital francesa.

Este arresto junta-se assim ao já noticiado pelo Expresso, que engloba três apartamentos vendidos entre 2011 e 2012 pela mãe do ex-primeiro-ministro ao amigo – um na rua Braancamp e dois no Cacém – e uma herdade em Montemor-o-Novo, no Alentejo.

O arresto da mansão em Paris também foi solicitado pela equipa do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), no âmbito da “Operação Marquês”, e servirá como garantia do pagamento de alegados impostos em atraso pelo ex-primeiro-ministro.

O CM consultou o despacho do Tribunal Central de Instrução Criminal que deixa claro que a casa em questão é um dos imóveis arrestados “para garantia do pagamento do valor de, pelo menos, 19,5 milhões de euros, em sede de IRS e juros não entregues ao Estado pelo arguido José Sócrates, ou perda de vantagens do crime no montante de, pelo menos, 32 milhões de euros”.

O imóvel, adquirido em agosto de 2012, custou mais de 3,3 milhões de euros, incluindo os mais de 480 mil euros gastos em obras de remodelação. A evolução do trabalho era controlada por Sócrates e pela ex-mulher Sofia Fava. Foi depois recheada com móveis no valor de mais de 73 mil euros.

No sábado, reagindo à notícia do semanário, o ex-governante socialista afirmou que os arrestos de bens “não têm nenhum fundamento nem justificação” porque “os prédios agora referidos nunca foram nem são minha propriedade como está amplamente provado no processo”, acrescentou.

ZAP //

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2 Comments

  1. Até que enfim que se toma uma atitude. Este sr. gajo ainda não tem vergonha, será sempre uma coisa, não se pode considerar um ser humano. Andou pelo menos 1 década a roubar, vigarizar os Portugueses com ajudas dos “amigos” dele.

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