A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou esta terça-feira, em comunicado, que se registaram “até ao momento” 64 vítimas mortais nos incêndios de Pedrógão Grande, tendo divulgado a respetiva lista.
“Confirma-se, pois, a existência, até ao momento, de 64 vítimas mortais, cuja identidade se considera poder, agora, ser publicitada com segurança e sem perturbação da investigação”, afirma a PGR, no comunicado.
Segundo a RTP, o Ministério Público inquiriu a testemunha que tem vindo a alegar publicamente ter confirmado 73 vítimas mortais, entre as quais 9 não sinalizadas pelas autoridades, e refere ter encontrado “diversas imprecisões”, excluídas as quais houve “coincidência entre os nomes das vítimas mortais já identificadas no inquérito e os constantes da lista publicitada pela testemunha”.
“Da análise dos elementos recolhidos apurou-se haver diversas imprecisões quanto à identificação das pessoas indicadas na referida lista, bem como repetição de nomes em, pelo menos, 6 situações”, pode ler-se no comunicado da Procuradoria-Geral da República.
A divulgação dos nomes das vítimas dos incêndios surge depois de vários pedidos da oposição e de o primeiro-ministro ter remetido para o Ministério Público a eventual publicação destes nomes.
Segundo o Ministério da Justiça, na sequência do incêndio de Pedrógão, as equipas responsáveis pela Avaliação de Vítimas Mortais, compostas por elementos da GNR, Polícia Judiciária e médicos, “fizeram a identificação nos locais e, por ordem do Ministério Público, procederam à remoção dos corpos”.
Das 64 vítimas apuradas pelo Ministério Público, 61 foram encontradas na noite de 18 de junho e madrugada de dia 19. Na manhã de dia 20, foram referenciados pela GNR à Polícia Judiciária e ao Instituto de Medicina Legal mais 2 vítimas.
A estas 63 vítimas mortais veio posteriormente juntar-se um bombeiro da corporação de Castanheira de Pêra, falecido já no hospital, para onde tinha sido transportado na sequência dos graves ferimentos sofridos no combate ao incêndio.
Da lista de vítimas continua de fora Alzira Carvalho, atropelada por uma viatura, que tem sido considerada a 65ª vítima da tragédia, e acerca da qual o Ministério Público anunciou esta segunda-feira a abertura de um inquérito.
A mulher terá sido atropelada por um carro onde seguiam pessoas também em fuga das chamas. “Fugiu para ir ter com as vizinhas. Levava uma lanterna, o telemóvel e o dinheiro que tinha em casa e foi encontrada na estrada, com a cabeça e o braço partidos“, contou a filha de Alzira Costa, cuja casa acabou por não arder.
Os nomes das 64 vítimas oficiais
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// Lusa
Incêndio em Pedrógão Grande
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Pronto… já estragaram a “festa” a certos “indivíduos” muito preocupados com as populações afectadas!…
Não fosse o PSD obrigar o Costa nunca se saberia o nome das vítimas.
Logo o Passos que em tempos ainda bem recentes só não prejudicou mais a malta porque não pôde.
Pobres portugueses que estais dependentes de tais iluminados …………..
E não se voltem prá Catarina ou pró Jerónimo ….. é tempo perdido.
Com esta casta estamos perdidos
Mas os familiares não saberiam os nomes dos seus mortos?
Este Português agora deve ficar bastante mais “feliz”, já tem uma lista para ler.
Será que queriam na lista os nomes dos que se “suicidaram” pela informação dada pelo Sr. Passos?
Enfim…….
E que tal a lista das pessoas cujas vidas foram destruidas pela governação ruinosa do Passos/Portas? E as pessoas que se suicidaram (mesmo) por causa dessas mesmas políticas? Onde está essa lista? São bem mais que 64…
@Português: a lista não acrescenta nada à dor dos familiares pela perda dos seu entes queridos. O levantar desta questão é um aproveitamento politico e cabe a cada um de nós, enquanto eleitores, sancionar ou não este tipo de expedientes!!! De facto estamos e estaremos perdidos sempre que os interesses “clubisticos” forem colocados à frente dos interesses da nação! Não venham todos com histórias, pois, se retirarem à equação os €s, fica claro o que deve ser feito.
Completamente de acordo!
Puro “voyeurismo” mórbido!!!
Concordo, mas se não publicassem, acusavam o Governo (que nada tem a ver, uma vez que cabia ao Ministério Público divulgar a dita lista) de ocultação. Será que é preso por ter e preso por não ter?
“Segundo a RTP, o Ministério Público inquiriu a testemunha que tem vindo a alegar publicamente ter confirmado 73 vítimas mortais, entre as quais 9 não sinalizadas pelas autoridades, e refere ter encontrado “diversas imprecisões”, excluídas as quais houve “coincidência entre os nomes das vítimas mortais já identificadas no inquérito e os constantes da lista publicitada pela testemunha”.” E a tal “senhora” que afirmou a pés juntos que o número era aquele? O que lhe acontece? Nada? Acham que deve ficar impune? Uma coisa é uma opinião, outra coisa é uma afirmação (grave) que foi entendida como uma ocultação propositada. Como é que isso fica? Será que o MP acusá-la? Ou ficará tudo na mesma?… como o costume… Falam de aproveitamento político. Esta senhora claramente aproveitou-se da situação para se promover. Terá sido algo mais? Acho que nunca iremos saber.
PS: É no que dá quando alguém que não tem conhecimentos técnicos, se arma em “carapau de corrida”.
Os incendios são na zona centro e o comando está em “lesboa” meu?. A sala deve ter ar condicionado e uns sofás confortáveis… Já agora podiam colocar lá alguém q soubesse como se combatem os incêndios florestais. ESTÁ TUDO A CORRER BEM. Dizem os responsáveis. Com tantos mortos e incêndios incontroláveis? Ou há falta de meios ou os responsáveis são uns NABOS. Tal como uma equipa de futebol q joga para a bancada e leva uma goleada