/

Semáforos à entrada e dez metros quadrados por pessoa. Governo estuda medidas para as praias

4

Esta quinta-feira, à saída da reunião entre os partidos e o Governo, foram conhecidos mais alguns pormenores das medidas de desconfinamento que o Executivo vai adotar. 

O Governo quer permitir o acesso às praias sem medidas coercivas, mas com um apelo à disciplina dos portugueses, estando previsto uma indicação luminosa da lotação do espaço, avançou esta quinta-feira André Silva.

“Vemos como muito positivo a nota que o Governo deu relativamente às praias. Não haverá uma lotação propriamente obrigatória, uma lotação máxima, não existirão medidas propriamente coercivas, mas sim, mais uma vez, um apelo, a que nós também nos associamos, a que continue a existir solidariedade e acima de tudo disciplina para poderem cumprir as regras de distanciamento também na praia”, disse o deputado do PAN.

“É fundamental que possamos todos estar de férias, usufruir dos espaços públicos, nomeadamente da praia, retomar a atividade económica, mas com disciplina.”

André Silva adiantou que “haverá uma média calculada de 10 metros quadrados por pessoa nas praias” e “uma espécie de semáforo ou uma indicação luminosa da lotação da praia”.

“Numa primeira fase, e nós concordamos, o apelo é que de facto exista disciplina para que se possa garantir essa distância. Essas medidas estão ainda a ser debatidas internamente na Direção-Geral da Saúde (DGS), não estão fechadas e, portanto, não há um prazo para o efeito”, acrescentou o deputado.

O próximo verão, que se aproxima, continua a ser uma incógnita, numa altura em que o país está sob fortes medidas de restrição para evitar a propagação do novo coronavírus.

Em abril, surgiu uma notícia que dava conta que as praias portuguesas teriam uma espécie de lotação máxima, calculada com base na área, de modo a garantir o distanciamento entre os banhistas.

O manual para o regresso às praias foi feito por um conjunto de organizações, incluindo o Programa Bandeira Azul, a Agência Portuguesa do Ambiente, o Instituto de Socorro a Náufragos e a Direção-Geral da Saúde.

ZAP // Lusa

4 Comments

  1. Em certas áreas muito frequentadas e de menor espaço no areal, no mínimo não vai ser tarefa fácil para que cada um revendique o seu espaço. Serão preciso fiscais a palmilhar o areal para fazer respeitar o distanciamento dia após dia ??????..Que critérios serão considerados para evacuar tal ou tal pessoa devido a superlotação ????…. Estou curioso de saber a natureza das medidas que irão surgir de tantas cabeças pensadoras !

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.