O PSD de Rui Rio quer atribuir um prémio de desempenho a todos os profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) envolvidos no combate à covid-19.
A informação é avançada esta quinta-feira pelo Jornal Económico que cita um projeto de resolução entregue pelo PSD na Assembleia da República no qual se detalha que o valor do prémio será de 50% da remuneração base mensal dos profissionais de saúde.
Os sociais democratas sugerem ainda uma compensação ao nível do gozo de férias como reconhecimento pelos “altos e relevantes serviços prestados a favor do bem comum”.
Para o PSD, é “imperioso” reconhecer o “papel absolutamente ímpar de milhares de profissionais de saúde, principalmente os que trabalham no SNS, cuja abnegação, sacrifício pessoal, sentido de dever e profissionalismo tanto contribuíram para as relativamente baixas taxas de doentes infetados e de falecimentos por covid-19 no nosso país”.
“O que está em causa é um ato de homenagem que o Estado – e, através deste, toda a nação – devem prestar a esses trabalhadores, verdadeiros heróis nacionais, numa das mais graves emergências de saúde pública de que há memória em Portugal, na Europa e no Mundo”, lê-se no documento apresentado pelo PSD.
Para os profissionais na linha da frente no combate à covid-19, o PSD defende “um prémio de desempenho, pago uma única vez e até ao final do primeiro semestre de 2021, correspondente ao valor equivalente a 50% da remuneração base mensal do trabalhador ao qual seja atribuído”.
Quanto às férias, o partido de Rui Rio quer que seja dado “um dia de férias por cada período de 80 horas de trabalho normal efetivamente prestadas no período em que se verificou a situação de calamidade pública que fundamentou a declaração do Estado de Emergência”, acrescentando ainda a atribuição de “um dia de férias por cada período de 48 horas de trabalho suplementar” prestado em igual período.
Coronavírus / Covid-19
-
20 Outubro, 2024 Descobertas mais provas de que a COVID longa é uma lesão cerebral
-
6 Outubro, 2024 A COVID-19 pode proteger-nos… da gripe
Mais um tiro no pé deste merceeiro. Então e os gasolineiros, e os homens do lixo, os motoristas que trouxeram de toda a Europa bens essenciais, os agricultores que continuaram a trabalhar nos campos para assegurar comida à mesa dos portugueses, os bombeiros e as forças de segurança que mantiveram as suas funções correndo riscos acrescidos…
Enfim, mais uma palermice. Mas vinda de quem vem também já não é de estranhar. Volta Passos!