Os atrasos na resposta aos pedidos de socorro, no dia em que os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar estiveram em greve, foram “fator decisivo” em algumas das mortes, indicam os dados preliminares da investigação.
Algumas das 11 mortes provocadas por alegadas falhas no INEM, devido à greve dos técnicos do serviço de urgência, no dia 4 de novembro, estão diretamente ligadas às falhas no socorro de emergência.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), encarregue de investigar as mortes, apurou que os indícios encontrados apontam para que sejam mesmo os atrasos as causas das mortes, avança a RTP esta terça-feira.
Os atrasos foram “fator decisivo” em algumas das mortes, indicam os dados preliminares da investigação.
Houve falhas na resposta que já foram confirmadas pela investigação em curso, dizem fontes ligadas ao processo à RTP. Foram também detetadas “contradições” sobre a ativação de viaturas médicas de emergência.
O Ministério da Saúde já anunciou que vai criar 100 novas equipas de bombeiros que vão ajudar a enfrentar a época de mais necessidade (com mais ocorrências de atividade gripal e vírus de outros tipo), entre 1 de dezembro e 28 de fevereiro.
O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica ainda não foi ouvido. O inspetor-geral das Atividades em Saúde, António Carapeto, explicou que não há prazo para a conclusão do inquérito.
A investigação está ainda a ouvir várias testemunhas nos próprios locais onde se deram as mortes, desde médicos a operacionais dos bombeiros que responderam, horas ou até dias depois, às ocorrências.
A greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar que levou a atrasos no atendimento da linha 112 deixou mais de mil chamadas por atender. Segundo o presidente do instituto, Sérgio Dias Janeiro, muitas pessoas desistiram de contactar o INEM face a tempos de espera “inaceitáveis”, que “chegaram a ser de uma hora”.
Segundo afirma o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, Rui Lázaro, chegaram a estar menos de 10 técnicos a atender chamadas de emergência em todo o país.
A secretária de Estado da Saúde, Cristina Vaz Tomé, reconheceu que o Ministério da Saúde estava a par das greves dos técnicos de emergência pré-hospitalar, mas admite que não esperava o impacto que tiveram na resposta do INEM.
Caos no INEM
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não será crime de não prestação de auxilio?
Então, aplique-se a Lei.
Temos de tirar o Pais da Republica das Bananas que suas Senhorias do 25/4 instalaram em PT onde os Funcios fazem o que querem e náo lhes aconteçe nada.
Não vale a pena andar a caça as bruxas. A greve no INEM tinha de cumprir serviços mínimos ou seja serviços idênticos a um domingo ou feriado. Caso não tenha sido cumprido que seja castigado quem não cumpriu seja sindicato, trabalhador, diretor etc… Independentemente das falhas da ministra não me parece que ela seja responsável pelo sucedido dado que não podia antever ou antecipar o não cumprimento dos serviços mínimos.
Os responsáveis são os sindicatos que fazem o que sabem melhor é destruir as empresas e todos os lados a onde estão.