Os dois principais partidos independentistas da Catalunha anunciaram ter chegado a acordo para empossar no posto de presidente regional Carles Puigdemont, exilado na Bélgica devido às acusações da Justiça de Espanha.
O Juntos pela Catalunha, de centro-direita, e a Esquerda Republicana da Catalunha “estão de acordo para apoiar Carles Puigdemont como candidato à presidência da região da Catalunha”, anunciaram os dois partidos em comunicado conjunto.
No texto não é especificado se o acordo implica a aceitação de uma investidura à distância.
Esta era a opção defendida pelo antigo presidente destituído pelo Governo de Madrid, que partiu para a Bélgica horas antes da sua acusação em Espanha por rebelião, sedição e desvio de fundos e sujeito a uma colocação imediata em prisão preventiva se reentrar em Espanha.
Mariano Rajoy, no entanto, já avisou que se o Parlamento catalão permitir que Puigdemont vote a partir de Bruxelas, irá recorrer da decisão junto do Tribunal Constitucional.
O Parlament tem hoje a sessão inaugural da nova legislatura e contará com a ausência de oito deputados independentistas – três deles encontram-se detidos em Madrid e cinco estão exilados na capital belga, pendendo sobre si um mandado de detenção em Espanha, avança o Diário de Notícias.
Sobre a questão da presidência da Generalitat – cujo debate de investidura tem de realizar-se até dia 31 -, Rajoy defendeu que a solução para normalizar a situação na Catalunha é os independentistas, que detêm a maioria no Parlament, apresentarem um candidato “limpo“.
E defendeu que as outras duas opções – apresentar Puigdemont como candidato ou um nome com processos judiciais pendentes – passam uma “má mensagem”. A segunda hipótese é uma alusão a Oriol Junqueras, líder da ERC e ex-vice-presidente da Generalitat, detido desde novembro.
ZAP // Lusa
A mã mensagem já foi passada pelo governo franquista, que em pleno sec.xxi tem presos politicos nas suas prisoes.
E o ditador Rajoy que pelos vistos até está em queda livre dentro do seu país o que vai impor e decidir sobre os catalães? Mantê-los prisioneiros ou refugiados não lhes permitindo expressar-se mesmo quando umas segundas eleições impostas pelo ditador acabaram por dar a maioria aos independentistas, será certamente esse o diálogo de Madrid para com os catalães!.