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Cérebro dos atentados de Barcelona circula livremente pela Europa

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Andreu Dalmau / EPA

Pelo menos duas carrinhas brancas foram alugadas para realizar o ataque – uma para atacar e a segunda para fugir.

O autor intelectual dos atentados de agosto de 2017 continua à solta, circula por diferentes países da Europa e mantém-se em contacto com outros terroristas.

De acordo com o El Periodico, fontes próximas da investigação ao atentado de Barcelona, que ocorreu em agosto do ano passado, relatam que o cérebro dos ataques está localizado, muda com alguma regularidade de país – embora não saibam dizer se passa por Espanha – e “continua em contacto com outros grupos extremistas”.

Aliás, em 2017, ano em que se deu o atentado que matou 16 pessoas e fez mais de uma centena de feridos, o autor intelectual do ataque encontrava-se numa “cidade no centro da Europa”.

Poucas semanas depois, com a ajuda dos serviços de espionagem estrangeiros, as forças de segurança espanholas conseguiram chegar ao cérebro dos ataques que, segundo o jornal espanhol, planeava atentados em Camp Nou, o estádio do FC Barcelona, na Sagrada Família e ainda outro em Paris, mais precisamente na Torre Eiffel.

No entanto, devido à morte de três dos terroristas na explosão de uma casa em Alcanar, Montsià, durante a preparação de explosivos para o ataque, os planos mudaram. Uma dessas pessoas foi o imã de Ripoll, Abdelbaki Es-Satty, cabecilha do ataque.

Tendo perdido a base de operações, os integrantes do resto da célula terrorista decidiram, de forma improvisada, que Younes Abouyaaqoub seria o responsável por atropelar várias pessoas nas Ramblas e que outros cinco iriam atacar na cidade balnear de Cambrils, onde acabaram por ser abatidos.

Os seis autores dos ataques, todos filhos de imigrantes marroquinos entre os 17 e os 24 anos, foram mortos pela polícia. Para já, as fontes consultadas pelo jornal não dão detalhes sobre a nacionalidade ou idade do cérebro dos ataques, nem tampouco desvendam se viveu algum tempo em Espanha.

Certo é que os investigadores suspeitaram desde o primeiro momento que havia uma conexão internacional por três fatores: a grande quantidade de explosivos (cerca de 200 quilos), a grande envergadura dos atentados e a rapidez com que o Estado Islâmico reivindicou o ataque.

Geralmente, quando o ataque é cometido por um simpatizante do grupo terrorista ou um chamado “lobo solitário”, costuma demorar um ou mais dias até que os extremistas emitam um comunicado. Neste caso, às nove da noite do mesmo dia dos ataques surgiu uma mensagem da agência de propaganda Amaq.

Entretanto, o semanário Expresso apurou junto de fontes das forças de segurança que o suspeito não terá passado pelo território português.

ZAP //

1 Comment

  1. Esse e muitos outros bem apadrinhados que foram por vários governantes europeus ao longo dos anos, depois ainda há quem esteja admirado que os europeus estão a mudar o sentido de voto, a isso se vêm obrigados!.

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