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Assessor económico de Costa constituído arguido

Paulo Vaz Henriques / Portugal.gov.pt

O Primeiro-Ministro António Costa

O Primeiro-Ministro António Costa (c)

O assessor de António Costa para as questões económicas, Vitor Escária, foi constituído arguido na sequência da investigação às viagens pagas pela Galp para assitir a jogos do Euro2016, em França.

A notícia foi avançada pelo Expresso, que garante que o assessor de António Costa, que prestou declarações este domingo no Ministério Público no âmbito do chamado caso GalpGate, deixou já as funções que tinha em S. Bento.

O caso surgiu após ter sido noticiado, em agosto do ano passado, que a Galp tinha pago viagens ao Euro 2016 a diversos responsáveis políticos, entre os quais vários secretários de estado, que terão viajado para França a convite da Galp para assistir a encontros da selecção portuguesa no Europeu, que viria a vencer a competição.

Vítor Escária assistiu ao jogo Portugal-Áustria a 18 de Junho em Paris. Na altura, disse que a viagem tinha sido feita a título pessoal, pois o convite “tinha partido de um amigo que trabalhava na Galp”.

Licenciado em Economia pelo ISEG e doutorado pela University of York, no Reino Unido, Vitor Escária é actualmente sócio da Augusto Mateus & Associados. Ex-assessor do antigo primeiro-ministro José Sócrates, exerce desde 1 de Janeiro de 2016 as funções de assessor económico no gabinete do Primeiro-Ministro, António Costa.

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Vitor Escária exerce desde 1 de Janeiro de 2016 as funções de assessor económico no Gabinete do Primeiro-Ministro.

Vitor Escária exerce desde 1 de Janeiro as funções de assessor económico no gabinete do Primeiro-Ministro.

Este domingo, três secretários de Estado pediram a exoneração de funções, após terem solicitado ao Ministério Público a sua constituição como arguidos no inquérito relativo às viagens para assistir a jogos do Euro2016.

“Os signatários solicitaram ao primeiro-ministro a exoneração das funções que desempenham”, afirmam, em comunicado conjunto enviado à Lusa, o secretário de Estado da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira; o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Fernando Rocha Andrade, e o secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos.

A decisão é justificada com a intenção de não prejudicar o Governo.

ZAP //

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