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Caso Galpgate. Arguidos evitam julgamento com pagamento de 125 mil euros

José Sena Goulão / Lusa

O juiz de instrução do processo Galpgate propôs o pagamento de sanções pecuniárias que evitam que o caso chegue a julgamento.

O juiz de instrução criminal do processo Galpgate propôs às empresas e aos governantes envolvidos a possibilidade de evitarem o julgamento em troca do pagamento de multas.

De acordo com o Correio da Manhã, a mais prejudicada será a Galp Energia, com duas subsidiárias condenadas ao pagamento de 50 mil euros. Os restantes 15 arguidos pagarão quantias entre os 600 e os dez mil euros.

O matutino avança ainda que o valor total ultrapassa os 125 mil euros, que irão diretamente para os cofres do Estado. Os pagamentos terão de ser efetuados nos próximos seis meses, para que os processos sejam arquivados.

O Ministério Público (MP) já tinha proposto a suspensão do processo durante o inquérito, mediante o pagamento de quantias monetárias, mas o juiz não aceitou. Agora, e depois de ter sido requerida por alguns dos arguidos, a proposta foi novamente feita pelo juiz da fase de instrução.

O processo que ficou conhecido como Galpgate consistiu no pagamento de viagens para assistir a jogos do Euro 2016 a governantes e deputados. Entre os acusados estavam dois ex-secretários de Estado, Fernando Rocha Andrade e Jorge Oliveira, um ex-assessor de António Costa, Vítor Escária, e Carlos Costa Pina, administrador da Galp e ex-secretário de Estado do Tesouro do Governo de José Sócrates.

João Vasconcelos, ex-secretário de Estado, também estava entre os acusados, mas o processo foi arquivado após a sua morte.

ZAP //

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