A famosa foto de um homem sozinho a enfrentar os tanques na Praça Tiananmen, conhecida como “Tank Man”, não estava disponível esta sexta-feira Bing, motor de busca da Microsof.
O desaparecimento da imagem no resultado das pesquisas do motor de busca, o segundo mais popular a seguir ao Google, levanta preocupações sobre a censura na China, na altura do 32ª aniversário do “banho de sangue” em Tiananmen, principal praça de Pequim, ocorrido durante protestos na noite de 3 para 4 de junho de 1989.
A premiada foto não aparecia esta sexta-feira nas pesquisas de imagens ou vídeos do Bing, mesmo se realizadas a partir do exterior da China, país conhecido pelo controle do governo sobre a internet.
“Isso deveu-se a um erro humano acidental e estamos a trabalhar ativamente para resolvê-lo”, garantiu um porta-voz da Microsoft à AFP, após notícias entretanto publicadas na imprensa dos Estados Unidos.
Enquanto isso, as pesquisas por “Tank Man” no Google, que de acordo com a Statcounter controla cerca de 92% do mercado global de pesquisas online, apresentavam uma grande variedade de imagens e vídeos, incluindo a famosa obra do foto-jornalista norte-americano Charlie Cole, que morreu em 2019.
A pesquisa do Google não está disponível na China, onde os censores removeram as ocorrências de “Tank Man” na internet. O Baidu é o motor de busca dominante na China.
A famosa foto mostra um manifestante solitário, com uma camisa branca a bloquear a passagem de uma coluna de tanques na Praça Tiananmen.
“Do nada, apareceu o jovem, com um casaco numa mão e uma bolsa na outra, e ficou em frente de um dos tanques. Não podia acreditar. Mas continuei a tirar fotos, convencido de que iam matá-lo. Para minha surpresa, o tanque parou“, explicou Charlie Cole. A sua fotografia ganhou o prémio World Press Photo de 1989.
Esta sexta-feira assinalou-se o 32ª aniversário da repressão de protestos pacíficos pró-democracia na Praça Tiananmen. Oficialmente, centenas de pessoas morreram em consequência da ação das tropas chinesas, embora, de acordo com algumas estimativas, as mortes tenham sido mais de 1.000.
A aniversário dos protestos de Tiananmen é normalmente marcado por um aumento na censura online na China. Nesta data, a praça principal da capital do país é habitualmente cercada por forças de segurança.
E três décadas mais tarde, os chineses não sabem o que foi o Massacre de Tiananmen.
ZAP // AFP
E não houve por aí manifestações dos partidos de esquerda a relembrar a data e contra a falta de liberdade e forma de chacinar pessoas?
Se a censura da China fosse só na China estávamos nós bem. Desde Holywood aos media e social media, o partido comunista da China alarga a sua esfera de influência. Por isso é que não nos chegam cá notícias sobre o acumular de evidências nos EUA de que este mal afamado vírus saíu de facto do laboratório de Wuhan na China, decorrente de investigações para tornar vírus de morcegos mais mortíferos e com maior transmissibilidade, financiado em parte pelos EUA (Trump tinha razão, mais uma vez). Há uns meses atrás, esta era outra ‘teoria da conspiração’. Agora, o próprio Fauci, incriminado na história, e que desmentiu Trump, diz que ‘devemos ter uma mente aberta a todas as possibilidades’.
Apenas uns poucos canais nos EUA estão a noticiar isto. De resto, o partido comunista tem conseguido abafar e encobrir a história. Por cá, andamos a discutir as plateias nos estádios de futebol.
“Trump tinha razão, mais uma vez”
Hahahahaaa… mais um crente “governado” por “pedófilos adoradores do Satanás”!…