Marcelo: “drama de 2017 não se compara” com o que estamos a viver

Marcelo Rebelo de Sousa num abraço de conforto durante visita, em 2017, aos concelhos afetados pelos incêndios de 15 de Outubro.

“Mudou muita coisa”, diz Presidente da República. Mas “ainda falta o resto de agosto, setembro e outubro”, lembra o chefe de Estado.

O Presidente da República não vê comparação possível entre a atual vaga de incêndios em Portugal e a tragédia de 2017, marcado especialmente pelo incêndio de Pedrógão Grande, em junho, que fez 65 vítimas mortais.

“No quadro do que existe até hoje, não há paralelo com o drama de 2017″, diz Marcelo Rebelo de Sousa em entrevista ao Nascer do Sol, publicada esta sexta-feira.

“Esta situação é muito diferente da que vivemos em 2017 em dois aspetos fundamentais: em número de mortos e em número de feridos”, refere o chefe de Estado. “O que temos hoje são mais fogos florestais e agrícolas, enquanto em 2017 tivemos mais fogos florestais e urbanos”.

Segundo o chefe de Estado, a principal diferença está na mudança de estratégia após 2017. “Mudou muita coisa em relação ao passado”, garante.

“Até 2017 nós tínhamos um combate às frentes de fogo florestais, privilegiando a defesa da floresta; a partir daí, passámos a ter uma estratégia que privilegia a defesa das vítimas humanas, dos animais e do património em primeiro lugar”, sublinha Marcelo.

Apesar de tudo, o presidente alerta que a fase crítica está longe de terminar e apela  que “passado este período”, seja feita uma “ampla e profunda reflexão” sobre prevenção e combate aos incêndios.

ZAP //

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