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Marcelo diz que “o mais importante ainda está por fazer” em Pedrógão

José Sena Goulão / Lusa

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou esta quarta-feira que ainda há “muitíssimo por fazer” na região afetada pelo grande incêndio de Pedrógão Grande, que ocorreu em junho de 2017.

“Falta muitíssimo por fazer. O mais importante ainda está por fazer“, afirmou o chefe de Estado, considerando que o mais importante para esta região “é trazer gente, trazer atividade económica e manter atividade social aqui”.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas depois de um banho nas águas frias da praia fluvial do Mosteiro, no concelho de Pedrógão Grande, uma localidade também ela afetada pelo grande incêndio de 2017.

O Presidente da República salientou que é importante fixar jovens, mas também “menos novos” em idade de reforma, nestes territórios, e referiu que essa fixação pode ser fundamental, sobretudo “nos interiores mais despovoados”.

“É muito importante que haja gente nova e menos nova e que venham para cá e que tenham condições de viver cá e de trabalhar cá”, disse, tendo realçado que tal significa medidas de incentivo à fixação de novas atividades económicas e à “não saída de atividades sociais”, “algumas delas estão anunciadas e estão previstas” para os próximos tempos.

Na visita à praia fluvial do Mosteiro, voltou a encontrar uma família de fora da região – neste caso de Vagos – e reafirmou que “está a surtir efeito a ideia” das pessoas fazerem as suas férias nas zonas afetadas pelos incêndios.

Na ida para Mosteiro, a partir da Pampilhosa da Serra, Marcelo Rebelo de Sousa disse aos jornalistas que optou por fazer um trajeto mais longo, em que se conseguiu aperceber do “grau de destruição” em Pedrógão Grande.

“O grau de recuperação é lento. Assistimos a obras, nomeadamente nas bermas, mas assistimos, por exemplo, a postes de iluminação que ainda não estão reparados”, contou, encontrando como explicação para a lentidão na reconstrução o despovoamento.

O facto de não haver pessoas “explica largamente também o porquê de demorar tanto tempo a haver esta regeneração”, constatou.

Esta não é a primeira vez que Marcelo aborda a situação de Pedrógão durante as suas férias pelas zonas mais afetadas pelos incêndios do ano passado. Ainda nesta terça-feira, o chefe de Estado disse esperar que a alegada fraude na construção de casas afetadas pelos fogos de Pedrógão fique esclarecida até ao fim do ano.

Por estes dias, o Presidente vai passar por concelhos afetados pelo grande incêndio de Pedrógão Grande, em junho de 2017, procurando promover o turismo da região.

ZAP // Lusa

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