Pedro Dias, que está em prisão preventiva, depois de se ter entregue à polícia após 28 dias de fuga, tinha planeado o crime perfeito. E tudo poderia ter corrido a seu contento se o militar da GNR que baleou não tivesse sobrevivido.
Suspeito da morte de duas pessoas em Aguiar da Beira, no passado dia 11 de Outubro, e da tentativa de assassinato de mais três, Pedro Dias terá tentado culpar dois irmãos, envolvidos em assaltos na zona de Arouca, pelos crimes, avança o Correio da Manhã.
O jornal refere que “Piloto”, como é também conhecido, obrigou o militar da GNR, que acabou por balear, a pedir dados sobre dois carros, com o intuito de incriminar os tais dois irmãos suspeitos por furtos.
Pedro Dias “não contava que o militar sobrevivesse” e acabou por ver os seus planos para um “crime perfeito” gorados, conforme constata o CM.
O homem de 44 anos está em prisão preventiva, depois de ter sido ouvido por um juiz de Instrução no Tribunal da Guarda, onde foi confirmada a existência de indícios contra ele por 9 crimes.
O CM também avança que a irmã de Pedro Dias é “considerada a principal aliada” do suspeito durante a fuga de quase um mês.
Andreia Dias terá feito “todos os contactos para ajudar o irmão” e terá arranjado “vários esconderijos”, sustenta o jornal.
Mas, apesar de já ter sido interrogada pelas autoridades, a familiar não foi constituída arguida e não pode ser responsabilizada pela justiça “por ser familiar até segundo grau“.
Constituída arguida foi já a amiga do suspeito, uma mulher de 61 anos, que é proprietária da casa onde o alegado homicida se entregou.
GNR alega que só disparou três tiros nas buscas
Entretanto, a GNR reagiu às declarações do suspeito à RTP, que acusou a força da autoridade de o ter “perseguido com uma salva de tiros de G3“, como se fosse “um animal” e de ter disparado “para tudo e mais alguma coisa”.
“Não houve disparos em direcção a ninguém”, garante o porta-voz da GNR, major Bruno Marques, em declarações ao Público, notando que não houve qualquer tiro efectuado com a espingarda automática.
O major refere que a GNR fez apenas três disparos durante os 28 dias de buscas, dois no primeiro dia da fuga, quando ocorreram as duas mortes, e outro na aldeia de Assento, em Vila Real.
O primeiro tiro foi “um disparo para o chão”, “quando um militar deu ordem de paragem a uma viatura onde seguiria o suspeito e esta não obedeceu”, refere o major.
O segundo tiro terá ocorrido durante uma perseguição a pé ao suspeito, quando um agente que “estava num terreno íngreme disparou acidentalmente para o chão” e acabou por ferir-se a si próprio, depois da bala ter “feito ricochete”, revela a mesma fonte.
Finalmente, o terceiro tiro ocorreu em Assento, “com uma bala de borracha durante uma busca a um casebre”, num falso alarme, explica Bruno Marques.
ZAP
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Ahh, crime perfeito !!?!?!??
Esse anormal esqueceu-se do BI no jipe da GNR !!
Oh Balha-me Noxaxenhoura !
Teve sorte o outro militar, o ricochete da bala não o matar.
Não acham estranho o facto da GNR ter ido a um edifício inacabado afastado da aldeia às 3 da manhã e por um mero e fortuito acaso estava lá também o Dias?
Se alguém acha estranho a GNR fazer patrulhas?!
Não! É perfeitamente normal e faz parte do seu trabalho!!
Muito estranho é o “inocente” estar lá…
Artigo jornalístico mal escrito por ser tendencioso, ao presumir a culpa e não a inocência do cidadão Pedro Dias, enquanto arguido, suspeito dos atos que lhe são imputados, e cuja prova ainda falta apurar. Num Estado de Direito todo o cidadão é inocente até existir prova em contrário. O cidadão Pedro Dias só ontem foi apresentado a um Juiz de Instrução Criminal, cujo processo se encontra em Segredo de Justiça, e nem ele, nem os seus advogados, tiveram a oportunidade de defesa. Julgo que deva haver mais isenção, objetividade e transparência na forma de um jornalista transmitir a informação. Como se referiu existem muitas pontas soltas, pelo que se deve respeito e bastante ponderação face a todos os envolvidos. A informação, comunicação social, numa sociedade democrática, num Estado de Direito, é fundamental para o diálogo, a reflexão, o pensamento crítico, e evitar julgamentos apressados e atos tiranos.
Hahahaa….
Tens jeito….
se o piloto tivesse morto o teu irmão ja não falavas assim !!!!
Ninguém acha estranho o piloto ter morto tudo e todos e ter deixado um GNR ainda para mais testemunha chave nos supostos crimes amarrado a uma árvore para ver se morria?
Quem acham que pode ser a «ANA»???
se este idiota nao e culpado desta desgaça toda entao eu sou a madre teresa de calcuta..haja imaginaçao nestas mentes portuguesas agora e so novelas e teorias da conspiraçao…enfim isto e um pais de novelas memso e secret historys e coisas destas afins
O problema não é esse é que este sujeito tem dinheiro, e a sua familia, vai pagar bem, até tentar provar o que na realidade está à vista;
É interessante o esquema, inteligente mas não é tudo;
está à vista, está à vista mesmo, até porque à testemunhas que sobreviveram;
vai ser mais um que vai empatar, empatar, até atenuar a pena, menos o ato,
porque consciência e remorsos…deixa-me rir…os ricos não teem, os senhores feudais,
neste caso…