Já lá vão 14 dias e o suspeito dos crimes de Aguiar da Beira, na Guarda, continua em fuga às autoridades. A Polícia Judiciária está a investigar a possibilidade de Pedro João Dias ter roubado um jipe em Sabrosa, nesta segunda-feira de madrugada.
O roubo de um jipe de uma quinta de turismo rural em Sabrosa, no distrito de Vila Real, está a ser investigado pela Polícia Judiciária (PJ) que procura pistas que confirmem que o autor do crime foi Pedro João Dias, suspeito de ter morto duas pessoas em Aguiar da Beira a 11 de Outubro.
Suspeita-se também que possa ter sido ele o autor do roubo do jipe que terá ocorrido durante a madrugada desta segunda-feira, na Quinta do Portal, em Celeirós do Douro, conforme avança a SIC.
“Piloto”, como é conhecido o homem de 44 anos, está em fuga há 14 dias e a última vez que foi visto, conforme dados das autoridades, foi na aldeia de Carro Queimado, em Vila Real.
Este domingo, houve um arrombamento numa casa de emigrantes, na aldeia de Lamares, a cerca de cinco quilómetros de Carro Queimado, suspeitando-se que o autor possa ter sido Pedro Dias.
No sábado, a polícia esteve a investigar um assalto a uma casa em Paços, no concelho de Sabrosa, situada a cerca de 15 quilómetros de Lamares, onde terão sido encontrados vestígios de sangue que a polícia acredita pertencerem ao suspeito.
As autoridades continuam a concentrar as buscas pelo homem na zona de Vila Real, numa zona de aldeias isoladas e com muitas casas vazias, pertencentes a emigrantes, que só lá moram temporariamente, especialmente nas férias de Verão.
Mãe duvida da culpa do filho
Entretanto, o Correio da Manhã conseguiu falar com a mãe de Pedro Dias que levanta dúvidas de que o filho tenha cometido os homicídios que lhe atribuem.
“Têm a certeza que foi o meu filho?”, questionou Maria de Fátima Pinho Dias quando foi abordada pelo CM, recusando-se a tecer mais comentários.
O Jornal de Notícias avança que antes do fatídico dia 11 de Outubro, em que terá assassinado duas pessoas, “Piloto” já tinha sido investigado cinco vezes pelas autoridades.
A maioria das investigações devem-se a “casos de furto”, mas num dos casos houve suspeitas de detenção de armas e de haxixe, noticia este diário.
ZAP
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Boa tarde,
Estou do lado dos pais de João Pedro Pinho Dias: quem garante que ele é o culpado? Quem garante que todos os assalto “têm a mão” dele?
Muito conveniente?
Se os policiais a senhora não podem falar, como já fazem o filme?
Numa zona deserta, que faziam os policiais naquele local àquela hora?
Muitas “pontas soltas” e várias famílias a sofrerem.
Irene Policarpo