Continua em paradeiro incerto o suspeito de ter morto um militar da GNR e um civil em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda. Pedro João Dias pode ter fugido para Espanha e há rumores de que assaltou um carro por carjacking na zona de Salamanca.
A Polícia Judiciária está em contacto com as autoridades espanholas e as forças de segurança dos dois países estão a colaborar com o intuito de apanhar o suspeito de 44 anos, apurou o Expresso.
Pedro João Dias, suspeito de ter morto dois homens, um GNR e um empresário, e de ter ferido outro militar e uma mulher, pode já ter fugido para Espanha. A hipótese está em cima da mesa da investigação, mas não há confirmação da sua presença no país vizinho.
O Correio da Manhã adianta que o homem suspeito pelos crimes de Aguiar da Beira roubou um carro, através do método de carjacking, fugindo numa Renault Express cinzenta rumo a Salamanca.
O Expresso sublinha que não é possível confirmar este dado, avançando fonte da investigação para salientar que Pedro João Dias “não foi detectado na zona de Salamanca”.
Apesar disso, o site Salamanca 24 Horas noticia que as autoridades locais estão sob alerta e que estão particularmente atentas aos aeródromos, já que o suspeito tem licença de pilotagem de aviões.
Entretanto, apesar destes rumores de fuga para Espanha, continuam os “avistamentos” do homem por todo o território português. O último dos casos foi em Vila Verde, no distrito de Braga, onde uma mulher disse à GNR ter visto o suspeito numa bicicleta, conforme noticia a publicação local Semanário V.
Apesar do grande aparato policial mobilizado, confirmou-se tratar-se de mais um falso alarme. Este tipo de situações estão a complicar o trabalho policial.
PJ fez buscas na casa dos pais do suspeito
Entretanto, a Polícia Judiciária esteve na quinta-feira a realizar buscas na casa dos pais do suspeito, situada no centro de Arouca, tendo apreendido alguns documentos, disse à Lusa fonte ligada à investigação.
A mesma fonte referiu ainda que também decorreram buscas em outros locais na região, nomeadamente na quinta do presumível homicida, na Várzea, e em casas de familiares e amigos onde ele pudesse estar escondido.
A GNR também esclareceu que não deu ordens para “atirar a matar” sobre o suspeito, conforme foi noticiado por um jornal.
ZAP / Lusa
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