As pessoas com menos de 60 anos a quem foi administrada a primeira dose da vacina da AstraZeneca devem completar o esquema de vacinação “com uma dose de vacina de mRNA”, ou seja, com uma dose do imunizante da Pfizer ou da Moderna.
As pessoas com menos de 60 anos que foram vacinadas com uma dose da vacina da Astrazeneca podem receber a segunda dose de uma vacina da Pfizer ou da Moderna, segundo uma norma da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A norma da DGS, divulgada esta sexta-feira, atualiza a Norma 003/2020, relativa à vacina Vaxzevria, designada anteriormente por Astrazeneca.
“Esta norma determina que as pessoas com menos de 60 anos que já foram vacinadas com uma dose de vacina Vaxzevria possam ser vacinadas com uma vacina de mRNA [como a Pfizer ou a Moderna], respeitando o intervalo previsto de 12 semanas após a primeira dose”, refere a DGS no documento publicado no seu site.
“As pessoas que adiaram a segunda dose do esquema da Astrazeneca, aguardando por nova recomendação da DGS, devem completar a vacinação, logo que possível, com uma dose de vacina de mRNA”, sublinha a norma.
A DGS ressalva que neste esquema misto podem surgir alguns sintomas, como febre, cansaço, inchaço ou dor no local a administração, nos primeiros dias após a vacinação, tal como acontece com todas as vacinas contra a covid-19.
Como tal, aconselha, “as pessoas devem estar atentas a estes sintomas e seguir as indicações do folheto da norma e dos profissionais de saúde”.
Apesar de em Portugal se recomendar que a vacina Vaxzevria seja utilizada em pessoas com 60 ou mais anos, até novos dados serem conhecidos, as pessoas menores dessa idade, que assim o desejem, “numa base de ponderação de risco-benefício individualizada”, podem ser inoculadas com esta vacina desde que se obtenha “o seu consentimento livre e esclarecido”, refere a DGS.
A vacina da farmacêutica anglo-sueca está a ser utilizada em Portugal com limitações de idade, uma vez que, no início de abril, as autoridades de saúde recomendaram a sua administração em pessoas acima dos 60 anos.
Esta decisão surgiu dias depois da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ter indicado uma “possível ligação” entre a vacina, que passou a designar-se Vaxzevria, e “casos muito raros” de formação de coágulos sanguíneos, mas salientando que os benefícios de receber o fármaco superavam largamente os riscos dos seus efeitos secundários.
Nos próximos dias, chegam a Portugal mais 340 mil doses da vacina da AstraZeneca, incluídas num lote de mais de 1,4 milhões de vacinas de vários laboratórios, o que representa cerca de 25% do total de 5,7 milhões de doses já entregues desde que arrancou o plano de vacinação, a 27 de dezembro de 2020.
Segundo os últimos dados das autoridades de saúde, já foram administradas em Portugal 5.265.575 vacinas, das quais 1.672.583 são já segundas doses.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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Não seria preferível aconselhar a tomar a vacina Sputnik V que é igualmente eficaz e não tem efeitos secundários perigosos?… Ah! Já me esquecia que a Sputnik V é russa e logo intrisecamente malévola…
E porque razão haveriamos de enriquecer (ainda mais!) o ditador lunático Putin, quando temos alternativas (mais seguras/mais controladas) no nosso mundo (mais) civilizado?!
Mais seguras? Mais controladas? Mundo mais civilizado?… Deve ser num mundo alternativo porque neste não é!…