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Venda da PT: Oi escolheu Altice

Juntas / Wikimedia

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O grupo francês Altice anunciou que aumentou a oferta para a compra da PT Portugal em 375 milhões de euros, para 7.400 milhões, e entrou em negociações exclusivas com a operadora brasileira Oi.

“A Altice anuncia que entrou em acordo exclusivo com a Oi” para negociar a compra da PT Portugal, que detém o Meo e o Sapo, entre outros, refere o grupo em comunicado.

A operação, de acordo com a Altice, será financiada por nova dívida e dinheiro do grupo.

Caso a Altice e a Oi cheguem a um acordo final, a operação carece ainda da aprovação das administrações, incluindo da PT SGPS, e dos reguladores de mercado.

A oferta vinculativa do grupo francês, que assinou um memorando de entendimento com os CTT, é “totalmente financiada” e valoriza “a Portugal Telecom em 7,4 mil milhões de euros em dinheiro e sem dívida”, incluindo “500 milhões de euros relativos à geração futura de receitas” da empresa, adianta a Altice.

“Com a compra da PT Portugal pela Altice”, os Correios de Portugal “receberão um pagamento inicial de 15 milhões de euros, que será reforçado em mais 15 milhões de euros sujeito à concretização do acordo quadro referido”, explicaram os CTT em comunicado.

A 3 de novembro, a operadora brasileira Oi, que detém a PT Portugal desde maio, anunciou que a Altice, dona da Cabovisão e da Oni, tinha feito uma proposta para compra dos ativos no valor de 7.025 milhões de euros, deixando de fora o negócio de África.

Alguns dias mais tarde, a 6 de novembro, a empresária angolana Isabel dos Santos lançou uma OPA sobre a PT, oferecendo 1,35 euros por ação.

A Oi considerou “inaceitáveis” as condições estipuladas na OPA de Isabel dos Santos, e anunciou que não faria qualquer modificação “nos actos societários, contratos definitivos e demais instrumentos firmados”.

No dia 12, os fundos Apax e Bain Capital ofereceram 7.075 milhões pela PT Portugal, mais 50 milhões do que a proposta inicial da Altice.

A PT SGPS detém 25% da Oi, enquanto a operadora brasileira controla cerca de 10% da empresa portuguesa.

ZAP / Lusa

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