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Puigdemont exige libertação dos ex-membros do seu governo

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Olivier Hoslet / EPA

O ex-presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemont

O Presidente da região autónoma da Catalunha destituído exigiu, esta quinta-feira, a libertação dos oito ex-membros do seu governo, afirmando que se trata de “um golpe contra as eleições de 21 de dezembro”.

Na mensagem gravada na Bélgica e difundida pela TV3 (televisão da Catalunha), Carles Puigdemont acrescenta que a prisão dos ex-membros do seu executivo vai contra a democracia e que as eleições terão de ocorrer “num clima sem precedentes na Europa”.

O Ministério Público espanhol pediu à juíza da Audiência Nacional (tribunal especial que tem jurisdição em todo o território de Espanha) para emitir um mandado europeu de detenção contra Puigdemont, que viajou para Bruxelas no início desta semana depois de o governo central de Madrid ter decidido a destituição dos 14 membros (incluindo Puigdemont) que compunham o executivo regional da Catalunha.

Puigdemont e quatro ex-ministros do executivo catalão não compareceram, esta quinta-feira, a uma audição na Audiência Nacional, em Madrid, para prestar declarações por estarem ausentes no estrangeiro.

Um juiz espanhol já emitiu um mandato de detenção europeu, anunciou o seu advogado, de nacionalidade belga, Paul Bekaert. “Isto significa, na prática, que a justiça espanhola enviará agora um pedido de extradição ao Ministério Público federal em Bruxelas”.

Em declarações à Associated Press, Bekaert garantiu que a ideia de pedir asilo às autoridades belgas “não está neste momento em cima da mesa” e que vão “fazer tudo para colaborar com a polícia belga”.

Estes cinco elementos e outros nove ex-membros do governo regional da Catalunha estão a ser acusados dos delitos de rebelião, sedição e desvio de fundos, arriscando-se a penas que poderão ir até 30 anos de prisão.

A juíza da Audiência Nacional decretou a prisão preventiva de oito ex-membros do governo catalão que se apresentaram para ser ouvidos, incluindo o ex-vice-presidente do governo autónomo da Catalunha, Oriol Junqueras.

Ao ex-ministro regional Santi Vila, que se tinha demitido do cargo poucas horas antes de ao governo regional da Catalunha ter sido destituído, por decisão do Governo espanhol de Mariano Rajoy, foi-lhe imposta uma medida de coação que lhe dá a possibilidade de pagar 50 mil euros e esperar o julgamento em liberdade.

O parlamento regional da Catalunha aprovou na passada sexta-feira a independência da região, numa votação sem a presença da oposição, que abandonou a assembleia regional e deixou bandeiras espanholas nos lugares que ocupava.

No mesmo dia, o executivo de Mariano Rajoy, do Partido Popular (direita), apoiado pelo maior partido da oposição, os socialistas do PSOE, anunciou a dissolução do parlamento regional, a realização de eleições em 21 de dezembro próximo e a destituição de todo o governo catalão, entre outras medidas.

ZAP // Lusa

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4 Comments

  1. Este é outro LOUCO provoca a guerra depois foge e os lorpas que ficaram a dar o corpo ás balas são presos ele está no bem bom vem exigir que sejam libertados! Se és tão valente como queres fazer crer anda p/ o terreno não te escondas COBARDE

  2. quem deixou fugir esse traidor? como e possivel que essa gente depois do que fez e do que estava preparando,saiu de espanha…. calmamente…
    agora o que o governo espanhol tem que fazer e deixar andar, se nao quer ficar mal visto. la temos nos que ter a novela da catalunha por mais uns tempos..e as vitimas dos espanhois gritando e vocifrando, assim como todos os que sao pagos pela mafia marxista internacional para fazer coro em redor destes criminosos.
    infelizmente em portugal… os meios de comunicaçao sao controlados por toda essa gente oferecida e comprometida com o mais baixo e abjeto sentimento e proposito, inveja de quem tem vaçlores morais e odio as instituiçoes tradicionais que tentam preservar principios cristaos.

  3. “EXIGE” !!!!
    ehehe o sujeito é mesmo cómico.
    Que tal começar a comprar viagem para um país sem protocolo de extradição… ou serão 30 anos sem exigências.

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