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Proteção Civil desmente queda de avião. “Pode ter sido roulotte a explodir”

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Miguel A. Lopes / Lusa

Avião Canadair da Securitè Civile de França combate o fogo no Alto da Louriceira, em Pedrógão Grande, 20 de junho de 2017

Avião Canadair da Securitè Civile de França combate o fogo no Alto da Louriceira, em Pedrógão Grande, 20 de junho de 2017

O Comandante Operacional da Proteção Civil, Vaz Pinto, negou que tivesse caído alguma aeronave nas operações de combate aos incêndios que estivesse ao serviço da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

“Não tenho conhecimento de nenhuma aeronave ao serviço da proteção civil que tenha caído”, disse Vítor Vaz Pinto no ‘briefing’ aos jornalistas em Avelar, Ansião.

Esta tarde, a agência Lusa, citando fonte da Autoridade Nacional de Proteção Civil, e diversos órgãos de informação (entre os quais o ZAP) tinham avançado a notícia de que um avião Canadair se tinha despenhado em Pedrógão Grande durante as operações de combate às chamas.

Ainda segundo a agência Lusa, “uma dezena de veículos dos bombeiros concentraram-se hoje junto de um posto de combustível, na localidade de Picha, em Pedrógão Grande, a alguns metros de onde alegadamente caiu esta tarde o avião Canadair de combate ao fogo”.

O avião teria caído entre as localidades de Picha e Louriceira, numa encosta onde as chamas lavram com grande intensidade como é visível pelo fumo negro, disse a Lusa ter constatado no local. Segundo a agência noticiosa, que citava fonte da ANPC, não é nenhum dos Canadair contratados por Portugal.

Segundo moradores da zona, citados pela Lusa, “vários aviões descarregaram cargas de água na zona para tentar chegar ao local onde caiu o avião Canadair de combate aos incêndios”, que operava no fogo de Pedrógão Grande.

Aludindo à possibilidade de ter ocorrido outro evento que induzisse em erro, o Comandante Operacional da Proteção Civil avançou a hipótese da explosão de uma ‘roullote’, e admitiu o envio de equipas de buscas para o local.  “Havia uma ‘roullote’ abandonada com botijas de gás, e eventualmente isso pode ter explodido», disse Vítor Vaz Pinto à Lusa.

ZAP // Lusa

4 Comments

  1. Hoje chamamos “briefing” ao resumo das notícias. Merda para os anglicismos e quem os usa havendo palavras em português com o mesmo significado. É assim que se perde a identidade de um Povo e de uma Nação.

    • Presumo que seja daqueles que só vai à inter-rede consultar os sítios que estão em linha para ler o correio electrónico. No seu século, tinha muitos amigos de caneta?

      • Presume mal e demonstra uma ignorância estupidificada. Aceito que goste de anglicismos, deve ser isso que o torna moderno, quem sabe. Eu gosto mais da minha identidade nacional, tendo como me expressar minha língua não procuro palavras em língua estrangeira para me evidenciar de ser grande conhecedor da treta. Tudo isto neste século. Também não ando a criticar estupidamente qualquer comentário que não me pareça bem, para isso teria que ser uma besta empertigada.

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