O primeiro esboço do plano de desconfinamento já chegou a São Bento e será apresentado na reunião do Infarmed, marcada para a próxima segunda-feira.
A equipa de peritos – liderada por Óscar Felgueiras, da ARS/Norte, e por Raquel Duarte, pneumologista e ex-secretária de Estado de António Costa – entregou ao Governo um plano muito diferente daquele que foi implementado em maio do ano passado.
Ao contrário do anterior, que definia três fases distintas com datas para a abertura do país, o novo plano de desconfinamento não traz calendário. Fonte do Governo confirmou ao semanário Expresso que, em vez disso, serão os critérios de saúde pública a desbloquear a etapa seguinte.
No fundo, o plano não tem fim: o desconfinamento só acaba quando os critérios de saúde pública forem cumpridos e estará ligado às campanhas de rastreio e de vacinação, que vão acelerar no mês de abril.
Além disso, há outra característica que faz com que o plano seja diferente do de maio de 2020, que tem a ver com a execução. Segundo o semanário, este plano prevê que o desconfinamento avance em dois planos diferentes: um com levantamento de atividades a nível nacional e outro a nível local.
Este desconfinamento será, portanto, feito a várias velocidades, já que haverá concelhos ou regiões a desconfinar mais rapidamente do que outros.
A diferenciação não agrada a todos os partidos, apesar de ter o apoio do PSD. O líder do maior partido da oposição já tinha defendido que o país deveria “ter um desconfinamento por regiões”, incluindo nas escolas.
Na semana passada, o primeiro-ministro António Costa já tinha garantido que o desconfinamento será “gradual, progressivo, diferenciado em função de tipos de atividade, porventura diferenciado em função de localizações, sempre associados a critérios objetivos”.
Em relação às escolas, parece certo que serão as primeiras a reabrir. O Expresso avança que em cima da mesa está a abertura de creches e do pré-escolar ainda em março, mas o assunto ainda não está fechado.
Se o projeto de plano obtiver consenso no Infarmed, na próxima segunda-feira, tudo será mais cauteloso do que o desconfinamento de maio. “Desde logo temos muito mais informação. Terá de ser com cautelas, para evitarmos uma quarta vaga”, disse ao matutino uma fonte próxima do primeiro-ministro.
Coronavírus / Covid-19
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Este plano tem em consideração o possível aparecimento da variedade “Alentejana” do virus que por ser mais lenta que as suas congéneres inglesa e brasileira ainda não se manifestou.
A gracejola em casos sério, é de uma estupidez total.
O plano também!
A tentativa de silenciar vozes discordantes que por descrédito, inconformismo ou simples oposição, gracejam mesmo quando a situação é séria, é de uma estupidez ainda maior. É puro “culabismo” ou carneirice, conforme melhor encaixar.
Metem a quinta em Setúbal, a terceira no Alentejo, desconfinam toda a Lisboa, com a sexta velocidade, e o resto do país fica a chupar o dedo.
Prisioneiros por ordem do Sr. Costa e do Sr. Marcelo. Eles que que sabem quando nos deixam saír de casa.1º é preciso salvar o próximo Natal………..
Não entendi muito bem.
Primeiro, desconfinar no Rio Tejo, depois, no Rio Douro, depois, no Guadiana e, finalmente, na Ribeira da Junqueira, em Casal Comba. O vírus não quer nada com os rios, por isso, o desconfinamento começa por aqui.