A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu abrir um inquérito aos incidentes após a Comissão Nacional do PS do último domingo, em Ermesinde, disse esta sexta-feira uma fonte da PGR.
A participação ao Ministério Público, segundo revelou a presidente do PS, Maria de Belém Roseira, numa entrevista à Antena 1, foi feita no dia seguinte aos incidentes em que o dirigente socialista António Costa foi alvo de protestos de populares.
Uma fonte da PGR confirmou à Lusa a recepção da participação e que “foi remetida ao Ministério competente para efeitos de inquérito”.
No domingo, o dirigente socialista António Costa saiu da Comissão Nacional do PS num ambiente de grande confusão e tensão, recebendo algumas palmas, mas com uma dezena de populares a mandarem-no para Lisboa e a gritarem “Seguro”.
A maioria dos populares começou primeiro por aplaudir o secretário-geral do PS, António José Seguro, à saída da reunião da Comissão Nacional.
Depois, António Costa recebeu algumas palmas, mas cinco mulheres iniciaram um coro de protestos contra o autarca de Lisboa, começando logo a chamar-lhe “borra-botas” e “vai-te embora“.
A atitude que foi seguida por outras pessoas, ouvindo-se ainda gritos de “traidor, traidor“.
/Lusa
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