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Pai do satélite português e autarca do PSD foi ao Rato apoiar Costa

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O físico Carvalho Rodrigues, pai do POSAT, o satélite português

O físico Carvalho Rodrigues, pai do PoSAT, o satélite português

O presidente da Assembleia Municipal da Guarda, Fernando Carvalho Rodrigues, manifestou esta terça-feira apoio público à eleição de António Costa como candidato pelos socialistas a Primeiro-ministro, mas não preencheu a ficha de simpatizantes por ser militante do PSD.

Fernando Carvalho Rodrigues, professor universitário e doutorado em engenharia eletrónica, conhecido como o “pai do satélite português“, esteve presente numa sessão em que 15 personalidades independentes manifestaram apoio ao dirigente socialista António Costa.

Ao contrário das restantes personalidades que se deslocaram à sede nacional do PS, o cientista Carvalho Rodrigues não poderá participar nas eleições primárias de 28 de setembro, cujo regulamento impede que elementos de outros partidos possam votar na escolha do candidato socialista a Primeiro-ministro.

“Estou aqui presente para dizer que António Costa é das raras pessoas que são capazes de dar e ousar dar planos às coisas. Ele é capaz de ousar dar destino a Portugal“, salientou em declarações aos jornalistas no final da sessão.

Confrontado com o facto de António Costa poder a prazo, caso vença as primárias de 28 de setembro, disputar o cargo de Primeiro-ministro ao presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, Fernando Carvalho Rodrigues, mesmo nesse cenário, não poupou elogios ao presidente da Câmara de Lisboa e manifestou-lhe o seu apoio.

“Apesar de ser militante do PSD, já pertenci a muitas coisas, mas, em toda a minha vida, nunca estive em lugar algum para o qual não tenha concorrido e tenha depois ganho o concurso, ou para o qual não tenha feito exames. No fim, no fim, no fim, aos 68 anos, eu posso dizer isto: Eu fiz a minha festa sempre sozinho”, respondeu.

Perante a insistência dos jornalistas sobre o que fará caso Costa defronte Passos nas próximas eleições legislativas, o professor universitário referiu que o presidente da Câmara de Lisboa “é uma pessoa capaz de dar destino a Portugal – e hoje estamos sem destino“.

“Com certeza que apoio António Costa para Primeiro-ministro. É-me completamente indiferente se ele for secretário-geral do PS ou outra coisa qualquer, porque ele também fez a festa sozinho e nunca foi carregado pela Maçonaria ou Opus Dei ou outra coisa qualquer. Há muito pouca gente que tenha feito a festa sozinho e que não tenha sido carregada às costas”, acrescentou.

// Lusa

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