O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que vai renovar novamente o estado de emergência até ao dia 1 de maio.
Apesar de ainda faltar ouvir os especialistas de saúde pública e o Governo, o Presidente da República está convicto sobre o que vai propor em relação ao estado de emergência em Portugal.
“Está formada a minha convicção quanto à renovação do estado de emergência até ao dia 1 de maio. Não podemos brincar em serviço, não podemos afrouxar”, disse, em comunicação ao país.
No dia em que o número de infetados e mortos por causa do coronavírus registou uma evolução menos positiva do que nos dias anteriores, Marcelo Rebelo de Sousa baixou as expectativas sobre a saída do estado de emergência e alertou parar os riscos que ainda existem.
“Avisei que os portugueses deveriam estar preparados para o número de casos subir. Preparei os portugueses para essa eventualidade. O número de hoje representa como quase que uma duplicação do número dos últimos dias. Significa que temos de estar muito focados num combate que não está totalmente ganho. Por isso é que o esforço desta Páscoa é tão importante, disse.
O Presidente da República deixou apoio à proposta apresentada pelo Governo sobre as medidas para o término do ano letivo. “Não há propostas perfeitas nestas circunstâncias, não há como ter uma recuperação integral do tempo perdido, evitar desigualdades entre crianças e famílias, não há como encontrar a melhor forma de avaliação da matéria à medida do que seria normal num ano letivo normal. O que se encontrou foi a solução possível e no meio de muitas incertezas.”
Em relação ao acordo a que chegou o Eurogrupo na quinta-feira, Marcelo disse que “ainda bem que existiu. 4.600 milhões de euros no caso português. É uma ajuda, mas é um começo, a Europa tem a obrigação de ir mais longe no futuro. Fez isto, que é curto, antes ter feito do que não ter feito, mas é preciso olhar para a reconstrução europeia”.
O boletim diário da Direção-Geral de Saúde (DGS) desta sexta-feira revela que Portugal tem 435 mortos e 15.472 infetados devido à pandemia provocada pela covid-19.
Coronavírus / Covid-19
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As declarações do presidente Sousa não possuem qualquer fundamento pois as medidas de estado de emergência, isolamento social, distanciamento social, quarentena, são amplamente refutadas pela comunidade médica e científica a nível internacional, não sendo compreensível o silêncio cúmplice desses sectores em Portugal que são assim coniventes com a prisão domiciliária que foi imposta aos cidadãos.
Nunca ao longo da história se procedeu ao isolamento da população saudável para combater uma doença; isso vai contra as leis da ciência, da medicina, da matemática, e da natureza.
Por muito que custe à presidência da República, ao governo, e aos partidos que se encontram na Assembleia da República (AR), não estamos na Idade Média, e uma crise económica não se supera com recolheres obrigatórios mas sim chamando os cidadãos a colaborar na resolução da mesma como verdadeiros patriotas orgulhosos da República que são e do país que é Portugal.
Mais uma pérola do maior alucinado que tem aparecido por aqui!…
Tu nem sequer percebes o que se passa à tua volta, quanto mais o que comunidade científica diz…
Há gente que realmente mete medo, seja por serem ignorantes ou tomar os outros por parvos !…..Este tipo de comentário, da autoria do Ilustre Figueiredo, revela o que de pior pode haver num individuo, ou seja pura e simplesmente negar a realidade. Desculpe Sr. Figueiredo, mas visivelmente não parece estar consciente do que afirma. Ou foi o Bolsonaro que o influenciou ????…só lhe desejo uma coisa simples de minha parte, que não venha a ser um Dia vitima deste inimigo invisível ! Boa Pascoa !
E quando chegar 1 de Maio, irá renovar novamente ? Se continuar assim será renovado até 2021. Enquanto isso o povo perde todas as liberdades individuais. Maravilha de solução.