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Medidas para o Natal conhecidas no sábado. Passagem de ano com todas as restrições

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José Coelho / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O primeiro-ministro, António Costa, adiantou hoje que no sábado anunciará as medidas para o Natal “com as melhores condições possíveis”, mas avisou desde já que “a passagem do ano vai ter todas as restrições”.

“O Governo propôs ao Presidente da República, e o senhor Presidente da República aceitou que desta vez, quando anunciarmos a renovação do estado de emergência, possamos anunciar não só as medidas para a próxima quinzena como as medidas para a quinzena seguinte, ou seja, até 6, 7 de janeiro”, revelou hoje António Costa, em entrevista à rádio Observador.

Assim, de acordo com o primeiro-ministro, “é fundamental que as pessoas possam ter uma noção antecipada do que vai ser o Natal”, sendo esta semana decisiva para a decisão sobre essas medidas, que irá anunciar no próximo sábado.

“Vamos todos fazer o esforço para podermos ter o Natal com as melhores condições possíveis, mas logo a seguir, há uma coisa que posso antecipar desde já, é que a passagem do ano vai ter todas as restrições“, avisou o primeiro-ministro, “porque aí não pode haver qualquer tipo de tolerância”.

Presidente fala ao país na sexta e prolonga estado de emergência

Marcelo Rebelo de Sousa volta a fazer uma comunicação ao país esta sexta-feira, dia 4,  para renovar o estado de emergência, mas desta vez com uma inovação: o presidente quer preparar já a próxima renovação do estado de exceção em que o país vive, de 21 de dezembro a 4 de janeiro, por forma a incluir o período de Natal e de Ano Novo.

Embora o estado de emergência em vigor termine apenas no dia 8 de dezembro, o facto de essa data ser antecedida por uma ponte e um feriado leva a que o anúncio da sua renovação seja antecipado para o próximo dia 4.

Segundo o jornal Expresso, o objetivo é abrir espaço a que o Governo defina quanto antes as regras e restrições com que o país vai ter que contar durante as festas. Por outro lado, ao antecipar a decisão, Marcelo fica mais livre para anunciar a recandidatura à presidência da República. O anúncio deverá acontecer por meados do mês.

ZAP // Lusa

3 Comments

  1. Vacinar é muito urgente, o vírus é muito perigoso, mas o processo de vacinação vai ser feito nas calmas durante todo o próximo ano, não sendo sequer obrigatório, mas as máscaras vão continuar a ser obrigatórias mesmo não sendo sempre eficazes. O estado de emergência também vai sendo imposto no próximo ano de tempos a tempos.
    Ora por aqui se vê as contradições inerentes ao Covid-19 bastante notórias na abordagem que lhe fazem. Negócio bem montado realmente.
    Os grandes laboratórios internacionais são quem impõe a nova ordem mundial!
    Depois dizem que são teorias da conspiração e coiso e tal!

    • As teorias da conspiração foram evoluindo mais ou menos assim durante a pandemia:
      – Os chineses inventaram isto para comprar as empresas europeias e americanas
      – Isto foi inventado pelas elites para reduzir a população mundial
      – Isto foi tudo uma cabala das farmacêuticas

      Tudo isto é uma palermice. Questiono que espécie de pessoa se deixa levar por estas pseudoteorias da treta. Nem vale a pena explicar as razões que levam a que nenhuma “cole” com a realidade. É demasiado ridículo.

  2. A verdade é que a vacina nem sequer obrigatória vai ser o que mostra bem que o vírus não é tido como perigoso o suficiente. Mas o estado de emergência e a máscara são para manter durante todo o próximo ano.
    Há que alimentar os grandes loobys internacionais do mundo da saúde.
    O PIB da Pfizer por exemplo é maior que o de Portugal.
    Depois dizem que são teorias da conspiração e coiso e tal.

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