Marcelo Rebelo de Sousa receia que as medidas de prevenção dos incêndios para este ano sejam insuficientes e que a única solução seja colocar mais meios humanos no terreno e contratar meios aéreos.
A dois meses do início da época dos incêndios florestais, o Presidente da República tem receio de que as medidas que o Governo está a implementar para este verão sejam insuficientes.
Segundo o Público, para Marcelo Rebelo de Sousa a solução passa por colocar no terreno mais meios humanos e contratar meios aéreos.
No relatório sobre o incêndio de outubro consta que é preciso mudar tudo nas estruturas operacionais da Proteção Civil, desde reforçar o poder do Governo sobre os bombeiros a acabar com o voluntariado.
No entanto, faltam pouco mais de dois meses para iniciar a época de incêndios de 2018 e o grupo de trabalho que ficou de apresentar uma nova Lei Orgânica da Proteção Civil ainda não mostrou quaisquer resultados.
A iniciativa foi anunciada em novembro do ano passado, na altura da posse do tenente-general Mourato Nunes como presidente da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC). O ministro Eduardo Cabrita anunciou a nova lei e pôs um prazo para estar pronta: março de 2018.
Dado que esta nova lei não está pronta e não deverá chegar em breve, Marcelo Rebelo de Sousa mostra-se preocupado e considera que o reforço excecional dos meios no terreno seria a melhor opção.
No que diz respeito ao reforço de homens no terreno, o governo garante que os Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) estarão reforçados com 600 elementos. Contudo, os bombeiros ainda não perceberam como será articulado o trabalho entre os voluntários e estes homens, refere o Público.
Quanto aos meios aéreos, o primeiro concurso garantiu dez helicópteros ligeiros para todo o ano e o novo concurso para alugar as 40 aeronaves em falta só deverá ter resultados em abril, pelo que está quase tudo por fazer.
Além disso, acresce o facto de ainda não terem sido nomeados os três segundos comandantes da Proteção Civil de Beja, Coimbra e Viseu, que viram as suas comissões de serviço chegar ao fim em setembro do ano passado e janeiro deste ano.
Que grande novidade,claro que são insuficientes,voçês só falam palavras muito lindas depois dos desastres.Cambada de incompetentes.Com novecentos anos de história nunca o país ardeu tanto como agora.É tudo culpa da justiça que não tem mão pesada com os assassinos que causam os incêndios.