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Marcelo receia que medidas de prevenção dos incêndios sejam insuficientes

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Marcelo Rebelo de Sousa num abraço de conforto durante visita aos concelhos afectados pelos incêndios de 15 de Outubro.

Marcelo Rebelo de Sousa receia que as medidas de prevenção dos incêndios para este ano sejam insuficientes e que a única solução seja colocar mais meios humanos no terreno e contratar meios aéreos.

A dois meses do início da época dos incêndios florestais, o Presidente da República tem receio de que as medidas que o Governo está a implementar para este verão sejam insuficientes.

Segundo o Público, para Marcelo Rebelo de Sousa a solução passa por colocar no terreno mais meios humanos e contratar meios aéreos.

No relatório sobre o incêndio de outubro consta que é preciso mudar tudo nas estruturas operacionais da Proteção Civil, desde reforçar o poder do Governo sobre os bombeiros a acabar com o voluntariado.

No entanto, faltam pouco mais de dois meses para iniciar a época de incêndios de 2018 e o grupo de trabalho que ficou de apresentar uma nova Lei Orgânica da Proteção Civil ainda não mostrou quaisquer resultados.

A iniciativa foi anunciada em novembro do ano passado, na altura da posse do tenente-general Mourato Nunes como presidente da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC). O ministro Eduardo Cabrita anunciou a nova lei e pôs um prazo para estar pronta: março de 2018.

Dado que esta nova lei não está pronta e não deverá chegar em breve, Marcelo Rebelo de Sousa mostra-se preocupado e considera que o reforço excecional dos meios no terreno seria a melhor opção.

No que diz respeito ao reforço de homens no terreno, o governo garante que os Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) estarão reforçados com 600 elementos. Contudo, os bombeiros ainda não perceberam como será articulado o trabalho entre os voluntários e estes homens, refere o Público.

Quanto aos meios aéreos, o primeiro concurso garantiu dez helicópteros ligeiros para todo o ano e o novo concurso para alugar as 40 aeronaves em falta só deverá ter resultados em abril, pelo que está quase tudo por fazer.

Além disso, acresce o facto de ainda não terem sido nomeados os três segundos comandantes da Proteção Civil de Beja, Coimbra e Viseu, que viram as suas comissões de serviço chegar ao fim em setembro do ano passado e janeiro deste ano.

ZAP //

1 Comment

  1. Que grande novidade,claro que são insuficientes,voçês só falam palavras muito lindas depois dos desastres.Cambada de incompetentes.Com novecentos anos de história nunca o país ardeu tanto como agora.É tudo culpa da justiça que não tem mão pesada com os assassinos que causam os incêndios.

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