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Lista de concelhos com medidas mais apertadas deverá subir para 150

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António Pedro Santos / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa, durante a reunião extraordinária do Conselho de Ministros

O Governo vai reavaliar, esta quinta-feira, a situação sanitária do país. O número de concelhos sujeitos a medidas mais apertadas deverá subir para 150.

De acordo com o Correio da Manhã, tudo indica que a reavaliação que irá ser feita, hoje, pelo Governo deverá fazer aumentar a lista de concelhos sujeitos a medidas mais apertadas dos atuais 121 para cerca de 150.

O critério usado pelo Executivo para ser incluído nesta “lista negra” é ter mais de 240 novos casos de covid-19 por 100 mil habitantes.

Segundo o jornal, admite-se a possibilidade de serem excluídos alguns municípios, devido à redução do número de contágios. Esta quarta-feira, por exemplo, o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista dos Santos, voltou a apelar ao Governo para retirar o concelho desta lista, uma vez que o atual rácio do município é de 183 casos por 100 mil habitantes.

Mas também deverão entrar outros concelhos onde o contágio é mais acentuado. Neste momento, Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo são as áreas mais afetadas pela doença.

O CM também explica que o Governo poderá tratar os concelhos com situação mais agravada de forma distinta, podendo ter em conta fatores como a densidade populacional e a dimensão territorial.

Se o contágio do novo coronavírus não reduzir até ao final do mês, perante as medidas que entraram em vigor no âmbito do estado de emergência, o Executivo socialista pondera avançar com medidas mais drásticas no início de dezembro.

Esta quarta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, rejeitou passar o recolher obrigatório das 13h00 para as 15h00 nos dois próximos fins-de-semana, como defende o setor da restauração, alegando que essa medida visa precisamente travar convívios sociais ao almoço.

Não foi por acaso que escolhemos as 13h00, porque temos precisamente em conta aquilo que todos os inquéritos epidemiológicos nos dizem: 68% das transmissões estão a ocorrer neste momento em momentos de convívio familiar e social”, justificou.

ZAP //

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7 Comments

  1. “O primeiro-ministro rejeitou passar o recolher obrigatório das 13:00 para as 15:00 nos dois próximos fins de semana porque…..” . Se os convívios não forem ao almoço passam a ser ao pequeno-almoço, a meio da manhã ou logo após as 6 da madrugada. Isto só mesmo de um imbecil que comprou uma aplicação com os nossos 400.000 Euro cujo funcionamento é pouco pior que duvidoso. Está a tornar-se numa prioridade nacional mandar este senhor embora ainda antes do fim da pandemia.

  2. Não seja assim derrotista! Por muito inútil que se sinta sempre pode deitar cá para fora alguma ideiazinha, nem que não seja sua.

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