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Governo reabre 72 postos de vigia da GNR devido aos incêndios

Paulo Cunha / Lusa

O Ministério da Administração Interna anunciou a reativação, a partir de quarta-feira, de 72 postos de vigia da GNR e o alargamento dos contratos dos meios aéreos até ao final do mês de outubro devido aos incêndios.

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna (MAI) adianta que foi reativada a rede primária de postos de vigia da GNR, passando a estar os 72 postos desta rede em funcionamento entre quarta-feira e 31 de outubro.

Na área do combate, o MAI determinou o alargamento dos contratos de meios aéreos até ao final do mês de outubro, estando disponíveis dois aviões pesados, dois aviões médios e oito helicópteros médios, além dos meios próprios do Estado, frota composta por três helicópteros ligeiros e três pesados.

O Governo anuncia estas medidas após notícias que, segundo o Ministério da Administração Interna, dão conta de que “não terá acautelado os meios de vigilância, deteção e combate necessários ao quadro meteorológico dos últimos dias, propício à propagação de incêndios florestais”.

A TSF avançou esta manhã, com confirmação da GNR, entidade que gere estes postos de vigia, que desde 1 de outubro, que o país não tinha ativo nenhum dos 236 postos.

A GNR sublinhou que cumpriu o que estava previsto na Diretiva Operacional Nacional, na qual se planeiam os meios anuais de combate aos fogos, feita pelo Ministério da Administração Interna (MAI) e pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Fonte oficial da GNR explicou que, tal como aconteceu em outros anos, os postos foram encerrados nesse dia, com o fim da fase mais crítica de alerta – fase Charlie – devido ao fim do contrato a prazo com os trabalhadores que faziam esta vigilância.

ZAP // Lusa

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