A coligação Portugal à Frente (PSD/CDS) conquistou esta quarta-feira três dos quatro mandatos pelos círculos da Europa e fora da Europa nas eleições legislativas de quatro de outubro, enquanto o PS elegeu o restante.
Segundo os dados provisórios do Ministério da Administração Interna (MAI), a coligação obteve 43,95% dos votos e elegeu os deputados José Cesário, Carlos Gonçalves e Carlos Páscoa, enquanto o PS recolheu 20,01%, elegendo Paulo Pisco.
A coligação Portugal à Frente (PàF) e o PS partilham os dois deputados atribuídos pelo círculo da Europa, mas a lista conjunta PSD/CDS foi a mais votada, alcançando o melhor resultado desde 1991.
“É um momento histórico para a coligação. Venceu o círculo eleitoral da Europa, algo que não acontecia desde 1991”, disse à Lusa Carlos Gonçalves, cabeça de lista da coligação e que, segundo os resultados provisórios, foi eleito.
“Este resultado expressa a imagem que os portugueses que vivem fora do país, nomeadamente na União Europeia, têm de Portugal, um país que recupera uma imagem de credibilidade”, acrescentou o representante da PàF.
Paulo Pisco, cabeça da lista do PS pelo círculo da Europa, indicou que a diferença entre os socialistas e a coligação ronda os 1.100 votos, seguindo resultados provisórios.
“A coligação deve ser felicitada, mas para esta situação contribuíram diversos fatores, entre eles a diminuição do número de eleitores e a existência de muitos votos nulos”, acrescentou o deputado socialista.
O partido Nós foi o terceiro mais votado, com 9,58% dos votos, tendo Mendo Henriques, responsável partidário, indicado que o Movimento vai impugnar os resultados por “diversas perturbações no processo eleitoral”, nomeadamente na contagem dos votos.
Com estes resultados, PSD e PS mantêm o mesmo número de deputados eleitos em 2001 (3-1) nos círculos Europa e Fora da Europa.
A composição final do Parlamento fica assim a contar com 107 deputados da coligação PàF, 85 do PS, 19 do Bloco de Esquerda, 17 da coligação CDU, e 1 do PAN.
ZAP / Lusa
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Afinal está descoberta a verdade, se saíram 500k de Portugueses, daí se verifica porque a direita perdeu a maioria. afinal não foi o pessoal de esquerda que saiu do País, mas sim aqueles que queriam trabalhar, tinham qualificações para arranjar emprego lá fora e não conseguem ficar cá sem fazer nada, como os Bloquistas, comunas e outros da ala mais radical do PS, esses, ficam cá para reclamarem e nada fazerem à espera que o governo lhes dê emprego e entretanto reclamam subsidios..
Estes lá fora nunca conseguiam arranjar trabalho, porque falta-lhes a vontade de trabalhar e cá nada fazem e culpam os governos.