No seu habitual espaço de comentário na SIC, Luís Marques Mendes disse que Pedro Nuno Santos foi “humilhado” por António Costa e devia ter pedido a demissão. Já Eduardo Cabrita “não tem condições para continuar em funções”.
O comentador da SIC disse, este domingo, que o primeiro-ministro António Costa “maltratou”, “desautorizou”, “humilhou” e “desacreditou” em público o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos.
Segundo Marques Mendes, “o Governo tinha mesmo a intenção” de levar o plano de reestruturação da TAP a votos no Parlamento, uma vez que foram feitos contactos oficiais com o PSD, mas considera que o primeiro-ministro só tinha um de dois caminhos: ou dar uma “reprimenda” ao ministro em privado ou demiti-lo de funções.
O ex-líder do PSD disse que atribuir a informação a uma “má fonte” é uma forma de dizer que o ministro “não é credível, não é confiável, é melhor não acreditarem na palavra dele”.
“Isto não é só desautorizar um ministro. É maltratá-lo é desacreditá-lo na praça pública. Nem Sócrates, com o feitio que tinha, fazia isto. Muito menos António Guterres, que tinha princípios e era um senhor”, afirmou Marques Mendes. “Nunca na vida tinha visto isto”.
Ainda assim, Marques Mendes critica também Pedro Nuno Santos. “Não sai bem desta fotografia: foi desautorizado publicamente. Se foi desautoriazado, só tinha um caminho, pedir a demissão e sair pela porta grande“. Por outro lado, elogia o facto de não ter disfarçado “a derrota” e de ter assumido. “Isso é nobreza de caráter”.
Cabrita “não tem condições para continuar em funções”
Se Costa, por um lado, “desautorizou e humilhou um adversário interno” [Pedro Nuno Santos], “segurou um ministro que é amigo” – Eduardo Cabrita.
Porém, Marques Mendes não tem dúvidas que o ministro da Administração Interna “não tem condições para continuar em funções”, uma vez que sobre o SEF “agiu tarde e a más horas” .
“Já está a ser criticado por toda a gente, incluindo do seu partido. Em política o ridículo mata e este ministro suicidou-se“, afirmou Marques Mendes.
Marques Mendes criticou a postura e declarações de Cabrita no final de uma reunião de Conselho de Ministros. “O ministro vangloriou-se e ele é que esteve mal. Um ministro que atua desta maneira deve ser posto na rua“, defendeu o comentador.
Marques Mendes também apontou o dedo a Costa, notando que “tem enormes responsabilidades”, já que “durante nove meses, que se saiba, não fez nada”. “O primeiro-ministro aqui não liderou. Não chega ter habilidade, é preciso ter capacidade de liderança”, referiu. “O primeiro-ministro só tinha uma solução: substituir o ministro. Optou por defender um amigo“.
Marques Mendes disse ainda ser “inqualificável” o facto de o diretor nacional da PSP, Magina da Silva, ter revelado os pormenores da conversa que teve com o Presidente da República sobre o futuro do SEF. As declarações demonstram, segundo Marques Mendes, “a falta de autoridade do ministro“. “A solução é ser substituído. Quanto mais tarde pior”, reforçou.
A recandidatura de Marcelo e o estado da pandemia
Em relação à recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, Marques Mendes disse que “não é uma surpresa” – nem a sua reeleição.
O comentador disse que Marcelo teve problemas sérios nestes cinco anos, que resolveu bem: a crispação do país no início do mandato; os fogos florestais a meio; e a pandemia do fim.
Porém, isto pode mudar nos próximos cinco anos, segundo Marques Mendes, que citou alguns riscos que podem complicar um segundo mandato: uma eventual crise política, a mudança de líder no PS (que diz ser “praticamente inevitável) e a alternativa de centro-direita.
Em relação à pandemia, Marques Mendes sublinhou que o número de infetados está a baixar ligeiramente, mas o número de internados e óbitos aumenta.
Além disso, o comentador falou numa contradição sobre o Natal. Enquanto a Chanceler alemã Angela Merkel fez um apelo emotivo ao Parlamento alemão para a tomada de medidas mais restritivas por causa do Natal, em Portugal, as restrições foram aliviadas para a quadra festiva.
“É simpático, é popular mas pode tornar-se muito arriscado. Se em janeiro a situação se agravar, já sabemos quem responsabilizar. Entretanto, esperemos que os portugueses sejam mais responsáveis que o Governo”, disse.
Pedem logo a cabeça dos ministros. Deveriam era nomear um director/a para trabalhar em regime nocturno, para controlar a accão dos policias, senão fazem o que querem.
Deviam sair todos, e mandar vir gente nova, por encomenda.
Porque, infelizmente, somos governados por alguém cujo sopro de dignidade se desvanece na primeira atuação do dia custoso.
L.M.Mendes ….a mentir !……..a prova é que ainda está Vivo !
Estou aqui na terra do Nuno Santos, em São João da Madeira, e está aqui um senhor a dizer-me que ele é um trotskista muito forte, e que a TAP já foi.
Não tenho nada contra nem a favor com o M Mendes nem o PSD, assim como também com a SIC alem de não gostar do desrespeito para com os telespectadores quer no que diz respeito a Programação e falta de jornalismo em vez de pivôs, mas gostava de saber, as autoridades não dizem, o que MM terá feito em beneficio da SIC para que a SIC esteja obrigada a manter o seu posto semanalmente á já largos anos, já o mesmo se passa na TVI com o Paulo Portas e outros do flanco extremo de direita da politica portuguesa, a TVI até parece ter um tipo casa do Artista para políticos de extrema direita desempregados ou reformados, já que as autoridades fazem que não veem.