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Costa preferia Orçamento inicial, mas “acima de tudo” não queria sair do Euro

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partidosocialista / Flickr

O primeiro-Ministro António Costa

O primeiro-Ministro António Costa

O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou esta quarta-feira que preferia a versão inicial do Orçamento do que a final negociada com Bruxelas, mas que importava “acima de tudo” continuar na zona euro.

Numa sessão pública com militantes socialistas sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2016, questionado sobre quais as expectativas de mudança na zona euro após ter estado envolvido em negociações difíceis com a Comissão Europeia, Costa afirmou estar “confortável” com a versão atual, sublinhando que a proposta de OE cumpre os compromissos com os parceiros europeus e com os partidos da esquerda que apoiam o Governo.

“Se me perguntam se o resultado da negociação melhorou o Orçamento, não quero ser imodesto e digo não, porque a versão inicial preparada era melhor do que a final. Mas quem quer participar numa união, quem tem que partilhar regras comuns, tem que estar disponível para o compromisso, para ceder onde pode ceder, para não ceder onde não pode ceder e, ainda, para ganhar aquilo que tem de ganhar”, respondeu o secretário-geral do PS.

“Gostava mais da versão inicial do Orçamento. Mas, agora, entre ter a versão inicial do Orçamento e deixar de estar na zona euro, ou ter a versão final e continuar na zona euro, então eu prefiro ter a versão atual“, declarou o Primeiro-ministro, aplaudido pela plateia.

Respondendo às críticas de quem acusa o governo de “dar com uma mão o que tira com a outra”, o Primeiro-ministro garantiu ainda que as famílias vão ter “mais 700 milhões de euros em rendimentos em 2016”.

Pelas contas do Governo, o conjunto das medidas de aumento de rendimento das famílias ascende a 1.372 milhões de euros milhões de euros, enquanto as medidas de subida de impostos estão avaliadas em cerca de 600 milhões de euros, chegando-se assim a um ganho líquido de mais de 700 milhões de euros.

O primeiro-ministro voltou ainda a manifestar a intenção de ver aplicadas as 35 horas de trabalho semanal a partir de julho, mas sublinhou que isto terá de ocorrer “sem aumento global da despesa”.

Costa diz que cabe a cada diretor de serviços gerir os recursos humanos “sem ultrapassar aquela despesa” e garante que “não há qualquer divergência no governo” sobre esta matéria e que nas reuniões desta quarta feira com a UGT e a CGTP “ficou muito claro o objetivo e a forma de aplicar o horário das 35 horas, garantindo que não há aumento global da despesa”.

ZAP

7 Comments

  1. Malabarista é o que tu és Costa, pareces o vendedor da banha da cobra. Criticas os outros que estavam no poleiro agora que lá estás tu é tudo pelo bem dos portugueses coitadinhos… os outros que lá estavam faziam aumentos de impostos mas não era p/ o futuro bem dos portugueses, só quando os PS fazem aumento de impostos é que é p/ o bem dos portugueses. Até quando portugueses é que sois enganados? Todos os politicos são maus mas dentro dos maus temos de escolher os menos maus. Abram os olhos. BASTA de tanta mentira.

  2. Só sabem falar nos funcionários públicos! Parece que para este governo existem portugueses de primeira (os públicos que sempre foram protegidos) e portugueses de segunda que são os que trabalham no mercado privado… mete nojo este Costa!

    • Pois… sempre foi assim e sempre vai ser… uns trabalham os outros ganham…
      Ainda dizem que são os pretos… trabalham menos (35 horas) reformas mais cedo (30 anos de descontos), ganham mais, mais ferias direito à greve, a fazer ponte mesmo quando não é feriado… e muito mais…
      O preto (do privado), trabalha 40 horas, ganha uma miséria, não tem direitos reforma aos 65 anos, greve vai logo para o desemprego, pontes sim mesmos um dia de ferias… e muito mais…

  3. Pois o senhor Costa quer tudo tal e qual como um menino mimado e embirrante que pensa ter direito a tudo e os outros nada depois entra em conflito com a concorrência.

  4. As coisas parecem estar a correr mal dentro e fora do país para o governo e seus parceiros e é interessante verificar que nos últimos dias para justificar as cedências e o fracasso das negociações em Bruxelas vêm agora dizer que o governo anterior deixou a situação financeira mais difícil do o que esperavam mas aqui estendem-se ao comprido porque assim que se apoderaram do Poder começaram por implementar leis de esbanjamento como se o país vivesse à rica em contradição com o que vinha sendo praticado pelo governo anterior, como os avisos e exigências de Bruxelas foram em sentido contrário e como não querem ceder nos esbanjamentos estão obrigados a aumentar impostos e de que maneira para os alimentar, daí desculpam-se agora com a governação anterior.

  5. Promessas enganosas porque vão custar muito mais aos portugueses, percas de qualidade no serviços públicos, percas de competitiva de, desconfiança desenvestimento descréditos juros a custos impagáveis, desemprego, miséria.
    As esquerdas sempre em nome do povo mais simplório destruíram as economias e levaram todos á miséria.

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