Homem confessou assassinato de Charlie Kirk para ajudar Tyler Robinson a fugir

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George Zinn a ser detido na Universidade de Utah Valley

Um homem de 71 anos que o FBI anunciou como detido, momentos após o assassinato de Charlie Kirk, tentou ajudar o suspeito do tiroteio a fugir.

O principal suspeito do homicídio de Charlie Kirk é Tyler Robinson, de 22 anos, que enviou uma mensagem ao seu colega de quarto de que a polícia tinha “apanhado um velho maluco qualquer”.

Esse “velho maluco” era George Zinn, que admitiu, entretanto, às autoridade que gritou que era o atirador “para permitir que o verdadeiro suspeito fugisse”.

Zinn “gritou intencionalmente que era o atirador e, ao fazê-lo, obstruiu a aplicação da lei de se focar no verdadeiro atirador”, explicou, num comunicado citado pela BBC, o xerife do Condado do Utah, Michael Smith.

Segundo o relato da polícia universitária, o homem começou a gritar: “Fui eu que lhe dei o tiro – agora disparem sobre mim“. Quando questionado por um agente sobre onde estava localizada a arma usada no tiroteio, ter-se-á recusado a responde.

Zinn está agora detido preventivamente sob acusações de obstrução à justiça; e, entretanto, foi também acusado de posse de material de abuso sexual infantil.

Depois de ter sido detido numa primeira fase, a par com outro homem, a polícia determinou posteriormente que, afinal, os dois suspeitos não estavam envolvidos no homicídio.

Michael Smith adiantou, no entanto, que não há provas de que o Zinn tenha colaborado com o verdadeiro atirador.

Tyler Robinson é o principal suspeito do homicídio.

Foi, esta terça-feira, acusado de sete crimes, incluindo homicídio agravado.

Após o assassinato, Robinson enviou mensagem de texto ao seu colega de quarto, para ver um bilhete deixado debaixo do teclado do seu computador que dizia: “Tive a oportunidade de eliminar o Charlie Kirk e vou aproveitá-la”.

“O quê? Estás a brincar, certo? (…) Não foste tu que fizeste isso pois não?”, respondeu o companheiro de quarto, com quem, alegadamente Robinson estava numa relação amorosa.

– “Fui, desculpa”, respondeu.

– “Pensei que tinham apanhado a pessoa”

– “Não, apanharam um velho maluco qualquer, depois interrogaram alguém com roupa parecida. Eu tinha planeado ir buscar a minha espingarda ao meu ponto de depósito logo a seguir, mas grande parte desse lado da cidade ficou fechada. Está quieto, quase suficiente para sair, mas há um veículo a rondar”.

ZAP //

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