Climáximo volta a protestar, desta vez contra a indústria da aviação, os seus “voos inúteis” de curta distância e o encerramento de estações ferroviárias no país: estão a “atirar gasolina para um fogo quando permitem voos de curta distância”.
O grupo de ativistas climáticos Climáximo voltou a protagonizar um protesto em defesa do ambiente esta quarta-feira, desta vez contra a indústria da aviação, os seus “voos inúteis” de curta distância e o encerramento de estações ferroviárias no país.
Uma das ativistas do grupo colou as mãos a um avião da companhia TAP que ia fazer a ligação entre Lisboa e Porto, no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, enquanto gritava: “isto é atirar gasolina para uma casa em chamas”.
“Como é que é possível o nosso Governo e as nossas empresas permitirem que estes voos aconteçam quando precisamos de cortar emissões?”, questionou a ambientalista, vê-se em vídeo partilhado pelo grupo na rede social Instagram.
View this post on Instagram
O grupo defende que “o Governo e a indústria da aviação estão a matar descaradamente todos os dias milhares de pessoas com voos inúteis”, reforçando que estão a “atirar gasolina para um fogo quando permitem voos de curta distância”.
Acusa ainda o Governo de “atirar areia para os nossos olhos”.
“Em Portugal há hoje menos ferrovia que no século passado, encerraram-se mais de 100 estações quando nós precisamos de transportes públicos renováveis, gratuitos e de qualidade. Eles não têm qualquer plano para garantir a nossa sobrevivência. Se estamos entregues a governantes que conscientemente condenam milhares à morte, temos o dever de resistir“, lê-se na publicação.
Em declarações citadas na nota de imprensa divulgada, uma das ativistas envolvidas nesta ação no aeroporto de Lisboa considerou “um ato de insanidade” a continuidade deste tipo de ligações aéreas.
“É estar a ver a nossa casa a arder e atirar gasolina para o fogo. Este tipo de voos inúteis tem de ser a primeira coisa a ser travada na indústria genocida da aviação, incentivada pelo nosso Governo a continuar a sua expansão – agora com a construção de um novo aeroporto -, quando sabemos que precisamos de cortar emissões urgentemente, e que cada dia que não o fazemos estamos a condenar à morte mais pessoas em Portugal”, afirmou Alice Gato.
Recorde-se que o Climáximo tem vindo a protagonizar inúmeros protestos a favor do ambiente com impacto nacional desde o ataque com tinta verde dirigido ao Ministro do Ambiente. De seguida, foi a vez da tinta vermelha nas portas da Feira Internacional de Lisboa (FIL), o bloqueio do trânsito na 2.ª Circular, o ataque à REN e a tentativa de vandalizar um quadro de Picasso, entre muitas outras ações com lugar no último mês.
Aculpa destas palhaçadas destes betinhos e meninos da mamâ é dos media que lhes dão importância….