Duas activistas do colectivo ambiental Climáximo partiram, neste sábado, os vidros da fachada da sede da REN, em Lisboa. É o quinto dia de ações de protesto do movimento que está “em guerra” para travar a crise climática.
Os vidros da fachada da REN, em Lisboa, foram estilhaçados por volta das 7 da manhã deste sábado, numa acção protagonizada por duas activistas do Climáximo, no âmbito do “plano de desarmamento” que visa que Portugal tenha electricidade 100% renovável e acessível até 2025.
O colectivo assume-se como um movimento “aberto, horizontal e anti-capitalista”, e diz estar em luta pela “justiça climática”.
Nos últimos dias, realizou várias acções de protesto “para alertar” para “a guerra que as empresas e governos estão a travar contra a sociedade“, conforme nota o Climáximo em comunicado enviado às redacções.
Este foi o quinto dia de protesto do Climáximo que não quer “nem mais um projecto que aumente emissões de gases com efeito de estufa, como a expansão do terminal de gás fóssil liquefeito da REN em Sines“, salienta o mesmo comunicado.
As duas jovens tiraram fotografias em frente à fachada partida, neste sábado, com cartazes que diziam “Eles declararam guerra contra a vida” e “Desarmar as armas”.
Na quinta-feira, seis jovens do movimento já tinham manchado a fachada da REN com tinta vermelha. E em Maio passado, o colectivo bloqueou o terminal da REN em Sines.
“Não podemos continuar a consentir que estas empresas assassinas existam em público como se nada fosse”, refere uma das activistas, citada no comunicado da Climáximo, que se identifica como explicadora de Biologia e Geologia, e Física e Química.
“Não está tudo bem. A própria OMS [Organização Mundial de Saúde] diz que a crise climática está a matar centenas de milhares de pessoas todos os anos, e os culpados não têm qualquer plano viável para parar”, acrescenta a mesma jovem.
Na terça-feira, nove manifestantes foram detidos após terem cortado a Segunda Circular em Lisboa, no sentido Benfica-Aeroporto. No dia seguinte, três activistas bloquearam o trânsito na rua de são Bento e na sexta-feira, o protesto foi na Avenida de Roma.
ZAP // Lusa
Eles tem razão !……..agora só falta , quando chegarem a casa destruir o contador Elétrico , as lâmpadas , os eletrodomésticos para serem verdadeiramente credíveis !
Para quê esse exagero, “atento” não se conseguirá arranjar um meio termo? afeta mais a eletricidade e afins do que os verdadeiros motivos da crise ambiental mundial?
O seu comentário e descabido… eu posso gastar eletricidade para viver e gastar eletricidade para brincar, estragar e exagerar no seu consumo.
Ou pensa que os ricos olham para a conta da eletricidade que gastam
Abaixo os carros elétricos. Acima umas valentes chapadas nesses idiotas.
Espero que sejam julgadas, paguem os estragos e sejam condenadas! Haja justiça!
Agora vai ser preciso gastar energia e recursos para substituir os vidros das montras… cadeia com essa malta!
Vãndalos criminosos do bloco de esquerda, porque não são presos esses delinquentes?