“Eles estão a matar-nos”. Depois da tinta verde, foi a vez da vermelha

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Quatro detidos após protesto na Feira Internacional de Lisboa (FIL), um dia depois do ataque com tinta verde ao Ministro do Ambiente.

Se esta terça-feira, durante uma conferência da CNN sobre transição energética em que participam as empresas Galp e EDP, o ministro do Ambiente Duarte Cordeiro foi atacado com tinta verde por três jovens ativistas climáticas, em Lisboa, um dia depois foi a vez da tinta vermelha entrar em cena, desta vez nos portões de uma parede da Feira Internacional de Lisboa (FIL), onde está a decorrer o evento World Aviation Festival, dedicado à aviação.

Numa conferência que contava com a presença do CEO da TAP, Luís Rodrigues, e o presidente executivo da ANA, Thierry Ligonniere, segundo a TSF, os ativistas pelo clima do grupo Climáximo fizeram questão de se manifestar contra “os maiores criminosos do século”.

No Instagram do movimento, os manifestantes partilharam a mensagem: “Pintámos a fachada do World Aviation Festival, onde estão reunidos os maiores criminosos do século. É a vez de eles pagarem, cabe a nós travá-los”.

“Eles estão a matar-nos”, lia-se na faixa exibida no local.

Climáximo/Instagram

A faixa exibida em protesto

“A aviação tem de ser reduzida, as emissões de luxo tem de ser cortadas. Precisamos de banir jatos privados, iates, hotéis de luxo, residências de luxo. Estes eventos, estes criminosos não podem passar em branco”, disse um dos membro do grupo Climáximo, Alice Gato, em declarações à SIC Notícias.

Quatro dos ativistas presentes foram detidos pela polícia e identificados pelas autoridades.

ZAP //

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