Ativistas bloqueiam trânsito da 2.ª Circular e penduram-se na ponte contra “genocídio” climático

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Climáximo/Instagram

Ativistas do grupo Climáximo cortaram o caminho da Segunda Circular, em Lisboa

“As emissões de 2021 condenaram à morte 9 milhões de pessoas. A cada hora que passa condenamos mais mil pessoas”, prosseguem: “O governo e as empresas declararam guerra à sociedade e ao planeta”. É a terceira grande intervenção do grupo Climáximo no espaço de uma semana.

O movimento ativista Climáximo volta, na manhã desta terça-feira, às bocas de Portugal, depois de atacar o ministro do Ambiente Duarte Cordeiro com tinta verde e de pintar os portões de uma parede da Feira Internacional de Lisboa (FIL), onde decorria o evento World Aviation Festival, dedicado à aviação, com tinta vermelha.

Esta terça-feira, 10 jovens ativistas do mesmo grupo bloquearam temporariamente o trânsito na Segunda Circular, em Lisboa, junto aos escritórios da Galp, num protesto contra o uso de combustíveis fósseis.

Enquanto os 10 bloqueavam a passagem dos carros, sentados no chão da autoestrada, outros dois jovens penduravam-se com cordas na ponte pedonal.

 

Os vídeos e as fotografias do protesto, que estão a circular nas redes sociais, mostram os manifestantes em protesto, segurando cartazes de apelo ao fim dos combustíveis fósseis, com frases como “Estão a destruir tudo o que tu amas” ou “Os Governos e as empresas declararam guerra à sociedade e ao planeta”.

“A nossa casa está a arder. Temos de ir a todos os quartos acordar as pessoas para podermos apagar o fogo”, lê-se nas histórias partilhadas na rede social Instagram pelo grupo ativista.

“As emissões de 2021 condenaram à morte 9 milhões de pessoas. A cada hora que passa condenamos mais mil pessoas”, prosseguem.

Durante o protesto, que durou alguns minutos, os manifestantes conseguiram cortar o trânsito no sentido Benfica-Aeroporto.

“Vários ativistas foram levados do local pela PSP, enquanto os bombeiros foram chamados para remover os ativistas pendurados”, refere o Climáximo, em comunicado enviado para as redações.

O porta-voz na ação, Noah Zino, voltou hoje a lembrar que “as emissões de 2021 condenaram à morte nove milhões de pessoas” e que “a cada dois dias, só as emissões de Portugal matam mais do que os incêndios de Pedrógão”.

“Há décadas que os governos e as empresas sabem da destruição e morte da crise climática, e escolheram continuar a queimar combustíveis fósseis, apesar de haver alternativas mais baratas e seguras disponíveis”, acrescentou o porta-voz.

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ZAP // Lusa

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7 Comments

  1. Andam a ver demasiados maus exemplos vindos dos EUA e UK.

    Sejam removidos do local, sofram as penas a que têm direito e a vida segue.

    O que os alarmistas fazem por 10 minutos de fama.

    Interessante que ninguém faz isto na India, China ou Rússia.

  2. Estes pseudo-activistas são apenas um dos vectores de ataque do WEF e do programa 2030 das Nações Unidas, onde apresentam conceitos óbvios que todos nós concordamos, para mascarar a verdadeira agenda que pretende criar uma identidade digital global, semelhante ao pass Covid, para controle total, semelhante ao que já se passa na China.

    O planeta terra está numa fase cíclica de aquecimento, com base em estudos científicos onde perfuram glaciares e conseguem analisar e extrair resultados sobre as fases cíclicas de aquecimento e arrefecimento do planeta.

    Também se o objectivo é travar o aquecimento global e a poluição, porque não são aplicadas sanções fortes aos países mais poluidores, como a China, Índia e muitos outros.

    Não esquecer que uma das frases mais famosas no mau sentido, veio do fundador do WEF (world economic forum)

    Que disse: “you will own nothing and be happy”, não terás nada e serás feliz.

    Se não vamos ter nada e continuamos felizes, quem é que vai ficar com tudo?

    Isto não é uma teoria da conspiração, porque eles assumem tudo publicamente.

    Vemos uma ideologia de Marxismo ocidental e neocolonialismo em marcha e a toda a velocidade.

    Ficam aqui as perguntas no ar

  3. O Jose da Silva, porque não dás o exemplo e vais viver para uma caverna?
    Algum destes energúmenos (provavelmente a soldo da Rússia) tem uma ideia para apresentar com soluções alternativas?
    Zero
    Só tem prosápia para contestar algo sem o que, cinicamente, não conseguem viver. E quem queria ir trabalhar para alimentar esta gente tem que deparar com isto. É o integralismo e a ditadura de uma esquerda que já só tem esta bandeira que só por si e da forma em que está a ser ostentada não tem sentido

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