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Associação de Vítimas de Pedrógão realça presença “constante” de Marcelo no território

Paulo Novais / Lusa

Marcelo REbelo de Sousa, Presidente da República com as vitimas e familiares em Pedrogão

A presidente da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG), Nádia Piazza, realçou hoje a presença “constante” do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no território afetado pelo incêndio de junho.

“O senhor Presidente da República tem sido uma presença constante, não só fisicamente, mas de alma e coração“, afirmou Nádia Piazza, que falava aos jornalistas antes da missa que está a decorrer esta manhã na igreja matriz da vila de Pedrógão Grande, e na qual participa Marcelo Rebelo de Sousa.

Segundo Nádia Piazza, este dia era já aguardado “há muito tempo” pelos familiares das vítimas, sendo que a presença de Marcelo Rebelo de Sousa aconteceu de forma “muito natural”.

Para a presidente da AVIPG, que perdeu o filho no incêndio, este é “um dia especial”.

“É um dia muito vazio e tentamos, de alguma forma, estando juntos, não termos tantas cadeiras vazias”, disse Nádia Piazza, visivelmente emocionada e de voz embargada.

Presença do PR em Pedrógão Grande é importante para quem precisa de afeto, diz autarca

“Receber o Presidente da República, o chefe de Estado, em Pedrógão Grande, num dia destes, é muito importante para aqueles que necessitam de afeto e de um pouco de conforto”, realçou o presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, que falava aos jornalistas antes da missa que está a ser celebrada desde as 11:30 na igreja matriz da vila.

Para o autarca, a presença de Marcelo Rebelo de Sousa hoje na zona afetada pelo grande incêndio que deflagrou em junho “é a confirmação e consolidação de que o Presidente da República está inteiramente solidário e atento a tudo o que se está aqui a passar”.

O Presidente da República vem dar uma força e dizer que está atento e é isso que interessa e que é mais importante”, sublinhou Valdemar Alves.

De acordo com o autarca, o concelho continua a precisar de solidariedade, “principalmente das grandes instituições”, porque “a obra ainda não está terminada e vai levar alguns anos”.

É um Natal triste. Os acontecimentos de junho não deixaram de marcar as mulheres e homens desta terra e todas as pessoas que se relacionam com ela”, constatou, por sua vez, o presidente da Assembleia Municipal de Pedrógão Grande, Tomás Correia.

Para o também presidente do Associação Mutualista Montepio, este é também um Natal que vai servir “para reconstruir a esperança, que é aquilo que é cada vez mais escasso nesta terra”.

Segundo Tomás Correia, é necessário criar-se uma nova visão para o território, que tem uma economia pobre e débil.

O problema, defendeu, “tem de ser enfrentado com determinação. Todos aqueles que têm responsabilidades têm de olhar para esta região no sentido de começarem a tomar medidas que conduzam a um quadro de recuperação desta terra, a um quadro de coesão territorial”.

ZAP // Lusa

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